Dá pra acreditar que sem ter dinheiro e sem falar inglês alguém consegue fechar um grande negócio com Donald Trump? Se parece difícil, acrescente a isso que o tempo para apresentar a proposta ao bilionário é de apenas três minutos. Pois foram nessas condições que o brasileiro Ricardo Bellino conseguiu se tornar sócio do americano. […]
Dá pra acreditar que sem ter dinheiro e sem falar inglês alguém consegue fechar um grande negócio com Donald Trump? Se parece difícil, acrescente a isso que o tempo para apresentar a proposta ao bilionário é de apenas três minutos. Pois foram nessas condições que o brasileiro Ricardo Bellino conseguiu se tornar sócio do americano. “Contando resumido assim parece que foi só isso, mas para cada acerto, são mais ou menos umas dez tentativas”.
E foi com mensagens sobre vitórias e derrotas que Ricardo Bellino fechou, na noite de sexta-feira, em Goiânia, o Fórum Mundial de Empreendedorismo. “Ganhar e perder faz parte do jogo dos negócios. E o empreendedor precisa construir uma resiliência para entender isso, superar derrotas e, assim, chegar onde quiser”.
O palestrante afirma ter como foco transformar mentalidades para que projetos saiam do papel. “Não tenho vocação para ideias, teorias… o que faço é criar projetos na prática e compartilhá-los para inspirar pessoas”, revela Bellino que dedicou, ainda, uma parte da apresentação a criticar comportamentos vitimistas e negativos no mundo dos negócios. “Ainda vou escrever um livro chamado ‘Ninguém é f#dido por acaso’”, alerta com bom humor.
O evento teve ainda a apresentação do goiano , que trabalha em uma estatal chinesa. Ele comparou aspectos econômicos e de políticas públicas do Brasil com a China, bem como falou das chances de Goiás melhorar suas relações comerciais com a China. “Com sua vocação produtora, Goiás é um Estado de grande interesse dos chineses. Um dos desafios da China é manter a estabilidade no fornecimento de alimentos. Goiás tem muito a contribuir neste sentido, principalmente no que diz ao alimento pronto, embalado e com uma boa estratégia de marketing e distribuição”, afirmou ao EMPREENDER EM GOIÁS.
“Lá, a bicicleta compartilhada pode ser deixada onde você quiser, até na porta de casa e ela trava sozinha. Aqui, além de ter poucas elas só podem ficar em alguns poucos pontos”. A mensagem de sua palestra foi direcionada a considerarmos o país asiático um modelo criativo e tecnológico. “A China criou o papel moeda e será o primeiro país a parar de usá-lo”, afirma.
A sexta-feira também contou com a apresentação de outros empreendedores como Thiago Couto, do Google Austrália; Erik Nybo, especialista em Direito das Startups, e Eduardo Saraiva, da Infraway Engenharia. Eles se apresentaram para centenas de espectadores que vieram de todos os Estados brasileiros e também de países sul-americanos, como Argentina, Uruguai e Paraguai.