Apesar da desaceleração da economia e da paralisação dos caminhoneiros, as micro e pequenas empresas mantiveram a expansão dos postos de trabalho nos cinco primeiros meses do ano no Estado de Goiás. No período, de acordo com o levantamento do Sebrae com base nos dados do Caged, a geração de 16.483 empregos pelos pequenos negócios […]
Apesar da desaceleração da economia e da paralisação dos caminhoneiros, as micro e pequenas empresas mantiveram a expansão dos postos de trabalho nos cinco primeiros meses do ano no Estado de Goiás. No período, de acordo com o levantamento do Sebrae com base nos dados do Caged, a geração de 16.483 empregos pelos pequenos negócios correspondeu a 63% das 26.083 vagas criadas no Estado. No período, as médias e grandes empresas responderam pela criação de 9.600 empregos, ou seja, 37% do total.
O setor de Serviços foi que mais criou empregos nos cinco primeiros meses de 2018 no Estado. Conforme levantamento do Sebrae, com base no relatório do Caged, foram 7.795 vagas. Em segundo lugar, ficou a agropecuária, com 4.453 novos postos de trabalho e, em terceiro lugar, a construção civil, com 3.016 vagas.
No Brasil, nos cinco primeiros meses de 2018, os pequenos negócios acumularam um saldo de 328 mil novos postos de trabalho, 65% acima do registrado no mesmo período do ano passado (198,7 mil postos). Já as médias e grandes empresas acumulam saldo de 38,8 mil empregos gerados este ano, sinalizando uma recuperação no saldo negativo verificado no mesmo período de 2017, quando mais de 136 mil postos foram fechados entre janeiro e maio.
“É sempre animador confirmar a força da micro e pequena na economia brasileira. O resultado na geração de emprego nos cinco primeiros meses do ano reforça o comportamento dos pequenos negócios, que em períodos de crise são os últimos a demitir, e ao retornar a estabilidade, são os primeiros a contratar”, avalia Heloisa Menezes, diretora técnica e presidente em exercício do Sebrae. Ela observa também que a Sondagem Conjuntural do Sebrae já indicava a manutenção dos postos de trabalho no período.
Para o superintendente do Sebrae Goiás. Igor Montenegro, estes resultados mostram a importância da micro e pequena empresa na geração de empregos em Goiás e em todo o Brasil. “Temos certeza que o Sebrae está no caminho certo de dar todo apoio aos micro e pequenos empresários, bem como aos potenciais empreendedores. “Ser MPE significa correr atrás de um sonho, não importa quão pequeno o empreendedor comece. Significa trazer inovação, criar oportunidades, gerar renda e riqueza em ambientes tão diferentes como uma rua de um bairro distante ou um grande complexo comercial. E é exatamente isso que nos orgulha no Sebrae Goiás, pois acreditamos, investimos e damos suporte para que cada vez mais esses sonhos se tornem realidade”, frisou.