O segmento de alimentação continua sendo o preferido dos goianos, bem como dos brasileiros, para abrir uma franquia. Os negócios neste ramo de atividade já representam 31,6% das empresas abertas em Goiás no primeiro semestre deste ano, totalizando 870, conforme informações da Associação Brasileira de Franchising (ABF), ao revelar a lista dos 11 segmentos mais […]
O segmento de alimentação continua sendo o preferido dos goianos, bem como dos brasileiros, para abrir uma franquia. Os negócios neste ramo de atividade já representam 31,6% das empresas abertas em Goiás no primeiro semestre deste ano, totalizando 870, conforme informações da Associação Brasileira de Franchising (ABF), ao revelar a lista dos 11 segmentos mais procurados para abrir uma franquia em Goiás.
Contudo, o segmento que mais cresceu foi o de prestação de serviços no ramo de casa e construção, superando o de saúde, beleza e bem-estar. Em Goiás, já são 180 pontos de franquias neste segmento. A tendência, de acordo com a diretora da ABF região Centro-Oeste, Cláudia Vobeto, são avanços maiores nas áreas de serviços como entretenimento, lazer, hotelaria além de casa e construção (veja o gráfico).
Destaque
De acordo com levantamento da Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor de franquias registrou crescimento nominal de 11,8% em Goiás no primeiro semestre deste ano, na comparação com igual período do ano passado, com índice bem superior ao da média nacional que foi de 6,8%. Um total de 470 redes franqueadoras está em Goiás, e destas 44 nasceram no Estado. Ao todo, são 2.531 empresas de franquias que faturaram R$ 1,87 bilhão de janeiro a junho último, contra R$ 1,67 bilhão dos primeiros seis meses de 2017.
No Brasil, as franquias faturaram R$ 79,5 bilhões no período em análise, contra os R$ 74,4 bilhões faturados no primeiro semestre de 2017. O grande destaque no País foi o crescimento de 16,3% no Centro-Oeste (R$ 6,41 bilhões) e também da região Norte que passaram a ser mais representativas no que diz respeito ao número de unidades em operação e também ao faturamento.
Para Cláudia Vobeto, o setor de franchising se descolou do momento econômico do País, como um todo, e cresce acima da média nacional. “Nossa região tem registrado grande movimentação econômica, abrindo muitas oportunidades de negócios, e as grandes marcas estão virando seus holofotes para cá”, observa.
Ela chama a atenção para a força do agronegócio no Centro-Oeste aliada à logística privilegiada, pois a região está no centro do País, facilitando a distribuição de produtos e atraindo cada vez mais investimentos e mais gente para se instalar por aqui. “O franchising, por sua força, se reciclou e se interiorizou e agora está colhendo os frutos. Os franqueadores estão se reinventando para conseguir aumentar o nicho de mercado e buscarem novas oportunidades”, destaca a diretora da ABF região Centro-Oeste.
Realidade
O presidente da ABF, Altino Cristofoletti Júnior afirma que o movimento de interiorização das franquias brasileiras é uma realidade. “Hoje vemos marcas conhecidas em pequenas cidades, distantes dos grandes centros urbanos”, destaca. Segundo ele, esta capacidade do franchising chegar a todos os lugares do Brasil, levando marcas, produtos e serviços para todos os públicos revela a força do setor e a certeza de que as franquias continuarão expandindo em todo o território nacional.
O índice abertura de lojas de franquias de abril a junho último foi de 3,1%, contra o fechamento de 1,3% das unidades. O segmento também obteve uma pequena elevação do nível de empregos no 1º semestre deste ano. A pesquisa da ABF apontou que houve uma alta de 2% no número de postos de trabalho no período que passou de 1,20 milhão para 1,22 milhão de pessoas diretamente empregadas no setor. Ao todo, 144.527 negócios estão em operação no Brasil através do sistema de franquia.