O mercado imobiliário de Goiânia e de Aparecida de Goiânia deixou a crise para trás e projeta um crescimento de 27% nas vendas e de 20% em novos lançamentos de empreendimentos este ano, seguindo uma trajetória de alta que se registra desde 2016. Os empresários do setor estão confiantes nos rumos da economia e da […]
O mercado imobiliário de Goiânia e de Aparecida de Goiânia deixou a crise para trás e projeta um crescimento de 27% nas vendas e de 20% em novos lançamentos de empreendimentos este ano, seguindo uma trajetória de alta que se registra desde 2016. Os empresários do setor estão confiantes nos rumos da economia e da política, com o novo Governo, que já mostra sinais persistentes da queda dos juros e da inflação e, por outro lado, da recuperação do poder de compra dos consumidores.
Uma pesquisa realizada pela empresa Bureau de Inteligência Corporativa (Brain), a pedido da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), aponta que quase 50% dos entrevistados em Goiás pretendem adquirir um imóvel este ano, índice bem superior ao registrado no ano passado que foi de 35%. E é com base nesta onda de otimismo que o mercado imobiliário quer incrementar seus negócios, destaca o presidente da Ademi-GO, Roberto Elias Fernandes.
O levantamento da Ademi-GO junto às empresas do setor mostra que o lançamento de projetos imobiliários, este ano, está muito pulverizada em termos de padrão de imóveis. Mas devem predominar as unidades de alto padrão e de luxo, com preços acima de R$ 1 milhão, nos setores Marista, Oeste e Bueno e os de padrões standard e médio com preços entre R$ 190 mil a R$ 700 mil nos setores Coimbra, Pedro Ludovico e outros. Os lançamentos de imóveis financiados pelo Programa Minha Casa, Minha Vida ainda estão em stand by aguardando a sinalização de liberação de recursos e das regras do Programa pelo Governo Federal.
Sucesso
O ano de 2018, apesar das turbulências políticas, foi considerado muito satisfatório pelo mercado imobiliário goiano que teve crescimento de 55% em lançamentos de unidades e aumento de 27% nas vendas. O número de lançamentos de projetos em Goiás foi bem superior ao da média nacional que ficou em 8%. O valor investido nos empreendimentos teve um incremento de 104,8%, chegando a cifra de R$ 2 bilhões, o maior desembolso desde 2014, quando foi registrado R$ 1,7 bilhão em investimentos no mercado da construção de prédios residenciais e comerciais e condomínios horizontais.
Foram disponibilizadas no mercado imobiliário 4.406 unidades entre apartamentos, salas comerciais e casas em condomínios horizontais fechados. Destas, 35%, ou seja, 1.643 unidades, foram dentro do padrão econômico do Programa Minha Casa, Minha Vida, seguido dos padrões médio com 810 unidades lançadas e do standart com 736 unidades. O mercado de luxo disponibilizou 629 unidades e o de super luxo 67 unidades (no valor acima de R$ 2 milhões a unidade), numa clara demonstração do forte poder aquisitivo da população goiana, explica o diretor da Brain, Fábio Tadeu Araújo. A maior quantidade de unidades lançadas foi nos setores Marista (604), Oeste (470), Residencial Santa Rita (456), Setor Bueno (401) e Jardim América (364).
A quantidade de unidades vendidas em 2018 também foi a maior nos últimos quatro anos, chegando a 6.579 unidades, com aumento de 27% em relação a 2017, com a média mensal de 548 unidades vendidas, com destaque para os meses de janeiro (728) e em novembro (606) e dezembro (636). A velocidade de vendas de imóveis sobre a oferta, no ano passado, foi 44% superior à do ano anterior, passando de 3,9 para 5,7 na média mensal. O número de distrato reduziu mas ainda chegou a 31% dos negócios fechados.
Os valores do metro quadrado de área privativa mais caros em Goiânia continuaram, no ano passado, nos bairros Marista (R$ 7.127,00), Jardim Goiás (R$ 6.623,00), Bueno (R$ 6.287,00), Oeste (R$ 6.231,00) e Alto da Glória (R$ 5.900,00). O custo mais elevado do metro quadrado em condomínio horizontal estava no Alphaville Araguaia (R$ 5.310,00).
O vice-presidente da Ademi-GO, Fernando Razuk, alerta para a tendência de queda da oferta final dos estoques de imóveis em lançamento em Goiânia e em Aparecida de Goiânia. Ele disse que houve uma redução de 14% do estoque de imóveis ofertados no ano passado. Ou seja, as vendas estão em ritmo mais acelerado do que os lançamentos de projetos o que poderá acarretar, em curto prazo, numa escassez de oferta e consequente pressão por aumento de preços dos imóveis.
Pesquisando na internet em janeiro de 2020 encontrei essa matéria que está muito certa por sinal, sou corretor de imóveis em Goiânia e Aparecida de Goiânia, trabalho mais com casas em Aparecida de Goiânia e casas em condomínio fechado. Em 2018 realmente foi um ano complicado para o mercado, mais percebi uma crescimento muito forte em 2019 e consegui fechar o ano no azul rsrsrs … e a expectativa para 2020 são as melhores.