Aproveitar as oportunidades que o mercado goiano oferece no ramo de gastronomia tem sido a deixa dos empresários Bonifácio Américo Gonçalves de Araújo Melo, o Boni, (39 anos), e de seu irmão Marcelo Gonçalves, (42 anos), que foram criados praticamente dentro de um bar do pai, que começou como garçom, e pela mãe cozinheira. Após […]
Aproveitar as oportunidades que o mercado goiano oferece no ramo de gastronomia tem sido a deixa dos empresários Bonifácio Américo Gonçalves de Araújo Melo, o Boni, (39 anos), e de seu irmão Marcelo Gonçalves, (42 anos), que foram criados praticamente dentro de um bar do pai, que começou como garçom, e pela mãe cozinheira. Após 19 anos comandando o Aquarius Restaurante e Choperia, no Jardim da Luz, na Região Sul de Goiânia, os empresários decidiram ampliar os negócios abrindo uma filial no Setor Marista, inaugurada há um mês.
Simultaneamente, tocam mais três projetos para serem concluídos em dois anos: um restaurante japonês, uma fábrica de comidas para atender a todos os restaurantes da rede e o delivery, além de mais três filiais do Aquarius nos setores Itatiaia, Eldorado e Parque Anhanguera.
Filhos de pai garçom (Donizete), que depois se tornou o próprio dono do bar, e de mãe cozinheira (Iliana), os irmãos Gonçalves nasceram e foram criados dentro de uma cozinha de bar/restaurante. “Aprendemos o ofício de lidar com comidas, bebidas e o contato com clientes desde os 7 anos de idade. Por isso, os nossos diferenciais dentro da concorrência são o bom relacionamento com os clientes, o total controle da qualidade dos produtos e a constante busca de novidades”, conta Boni. No Aquarius, os dois pratos carros-chefe são o disco de carne, receita da mãe Iliana, e a tilápia Aquariana.
O Aquarius está entre os três bares/restaurantes da Grande Goiânia que mais vendem bebidas alcoólicas por mês. São 1.300 caixas de cerveja de 600 ml, mais de 7 mil litros de chope, 600 garrafas de vinho e mais de 150 mil drinques. É o restaurante que mais vende pratos feitos com tilápia no Centro-Oeste. São 1.500 quilos por mês, além de outros 1.500 quilos de carnes (bovina, suína e de frango).
Expansão
Atualmente, a empresa gera 178 empregos diretos, alguns com mais de 11 anos de casa, e, nos próximos dois anos, vai dobrar este número quando os outros restaurantes e a fábrica de comidas estiverem em operação. Boni disse que os projetos já estão prontos e aguarda apenas a liberação de um financiamento, do BNDES, para começar efetivamente as obras dos novos restaurantes, iniciando-se pelo japonês e pela fábrica, cujos terrenos já estão adquiridos, no Jardim da Luz, próximo ao Parque das Laranjeiras.
Boni afirma que empreender no Brasil não é uma tarefa fácil devido a alta carga tributária e a burocracia do poder público. Mas revela que, depois de dar “muita cabeçada” e perder dinheiro, até por falta de estudos, embora com uma grande carga de experiência, contratou consultorias nas áreas financeira, marketing, gastronômica e até de atendimento ao público para melhorar o negócio e ter mais segurança nos projetos de expansões.
Embora trabalhando mais de 12 horas por dia, os irmãos Boni e Marcelo afirmam que se fossem começar um negócio hoje não teriam dúvidas: seria no ramo de entretenimento com gastronomia, aonde seus pais plantaram a semente do empreendedorismo e educou os filhos.