Catalão, no Sudeste de Goiás, abre nesta terça-feira (16) o circuito de palestras sobre inovação e tecnologia na moda, que vai envolver oito municípios goianos até junho, numa promoção do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Instituto de Inovação e Parque Tecnológico Gyntec. Além de Catalão, Goiânia, Anápolis, […]
Catalão, no Sudeste de Goiás, abre nesta terça-feira (16) o circuito de palestras sobre inovação e tecnologia na moda, que vai envolver oito municípios goianos até junho, numa promoção do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e do Instituto de Inovação e Parque Tecnológico Gyntec.
Além de Catalão, Goiânia, Anápolis, Itapuranga, Itaberaí, Taquaral, Jaraguá e Pontalina receberão o projeto “Moda e Inovação – Como potencializar suas vendas no atacado”, por serem conhecidas por sua produção e potencial na área de confecção ou por já serem reconhecidas como Arranjos Produtivos Locais (APL) de moda.
Tendo como público-alvo empresários confeccionistas e profissionais do ramo, o circuito tem como objetivo levar informações atualizadas sobre moda e confecção. “Além de abrigar o 2º maior polo atacadista de confecção e distribuição de moda, a Região da 44 em Goiânia, Goiás possui um grande potencial no interior com cidades que são fortes produtoras de moda e confecção”, informa o consultor de moda Leandro Pires.
O especialista explica que a capital, como um ponto de distribuição no atacado, fomenta a produção de centenas de industriais de confecção, de pequeno, médio e grande portes, espalhadas em mais de 20 cidades goianas, entre elas Catalão, Pontalina, Taquaral, Jaraguá, Trindade e outros.
Projeto
O projeto “Moda e Inovação – Como potencializar suas vendas no atacado” reunirá especialistas em moda e confecção, que trarão cases de sucesso em inovação e tecnologia nesta área, como por exemplo, o da República da Moda, loja multimarca atacadista que funcionará a partir de agosto no Shopping Estação da Moda, pioneiro da Região da 44 em Goiânia. Com um modelo disruptivo para as vendas no atacado da moda, o conceito da loja foi desenvolvido a partir de um processo de incubação corporativa realizado no Gyntec.
O modelo de negócio terá a tecnologia como a principal aliada para proporcionar uma experiência de compra prática e confortável. Uma das novidades é que o revendedor não precisará empurrar um carrinho com suas peças escolhidas ou carregar um enorme fardo com roupas. Ele terá à disposição loja de 1,6 mil metros quadrados que servirá como showroom, onde os itens estarão expostos e todas informações sobre numeração disponível, cores, estampas e marca poderão ser coletadas por meio de um QR Code nas peças, cuja a leitura poderá ser feita pelo smartphone do próprio comprador atacadista ou de um tablet operado por consultoras da loja.
Confeccionistas
Segundo Paolo Petrelli, sócio-proprietário do PontoGET Inovação que prestou mentoria para o projeto da República da Moda, a ideia é facilitar tudo para a outra ponta desse mercado, os confeccionistas. “A meta é que essa loja âncora dentro do Estação da Moda, torne-se um canal de vendas dos confeccionistas parceiros, que terão controle em tempo real do seu estoque, das vendas e recebíveis por meio de um aplicativo. Eles não precisarão gastar energia para a gestão da venda, ações de marketing, atendimento e irão focar na criação e produção, que é o que eles dominam”, explica Petrelli.
Para o especialista em inovação, a tendência do mercado da moda é a extinção gradativa de modelos tradicionais de lojas, como por exemplo estabelecimentos com vários vendedores disputando os clientes. Uma dessas tendências citadas por Petrelli é o conceito de marketplace online, um espaço virtual onde se comercializa produtos de vários fabricantes e fornecedores, e essa relação de compra e venda é totalmente intermediada pela tecnologia.