domingo, 28 de abril de 2024
Comércio goiano vai abrir 10 mil vagas temporárias

Comércio goiano vai abrir 10 mil vagas temporárias

O comércio goiano dará início às contratações temporárias de trabalhadores, a partir da próxima semana, para atender a demanda dos consumidores que deverão voltar às compras, com mais avidez neste fim de ano, depois de quase dois anos reclusos por causa da pandemia da Covid-19. Há estimativas de abertura de mais de 10 mil vagas […]

29 de setembro de 2021

O comércio goiano dará início às contratações temporárias de trabalhadores, a partir da próxima semana, para atender a demanda dos consumidores que deverão voltar às compras, com mais avidez neste fim de ano, depois de quase dois anos reclusos por causa da pandemia da Covid-19. Há estimativas de abertura de mais de 10 mil vagas de trabalho temporário no Estado, mais do que o dobro do total oferecido no ano passado . Os contratados vão trabalhar basicamente nos segmentos de vestuário, supermercadista e shoppings.

O presidente da Federação do Comércio e Serviços do Estado de Goiás (Fecomércio), Marcelo Baiocchi, lembra que as festas de fim de ano, puxadas pelo Natal, sempre representam a época forte de vendas para o comércio brasileiro. “Nossa expectativa é de grande crescimento nas vendas, a partir de agora. Para tanto, precisamos estar preparados para atender a demanda dos consumidores, principalmente, nos quesitos atendimento nota 10 e estoques de produtos”, destaca.

Na Região da 44 em Goiânia, onde existem 16 mil pontos comerciais ativos, localizados em shoppings e galerias, além da rede hoteleira, as contratações de trabalhadores temporários já começaram e deverão ser incrementadas na próxima semana. O presidente da Associação Empresarial da 44, Crhystiano Câmara, lembra que no auge da pandemia mais de 20 mil postos de trabalho foram fechados. Mas agora, com o recuo da contaminação do coronavírus graças ao avanço da vacinação da população, os consumidores voltaram às compras.

Segundo ele, o melhor período de vendas – o Natal – para os atacadistas é nos meses de outubro e novembro. Por isto, a previsão é de contratação de até 6 mil trabalhadores temporários, de imediato, para atender o crescimento de pessoas circulando e comprando na Região da 44 e em todo o Estado.

Desde julho, observam os empresários observam, as vendas do comércio estão crescendo e a perspectiva é que atinjam o período auge em dezembro. Baiochi lembra que, tradicionalmente, as lojas de vestuário, calçados, brinquedos e informática puxam o movimento do comércio. “Goiás, na Região da 44, tem o segundo maior polo de vestuário do País, que é um grande atrativo de consumidores de todo o País e de geração de empregos.

Brasil

Pesquisa realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) mostra que as vendas deverão crescer 3,8% no Natal em todo o Brasil. Caso a previsão seja confirmada, o comércio contratará 94,2 mil trabalhadores para atender o movimento sazonal de fim de ano. Essa será a maior contratação de temporários desde 2013, apesar do cenário de inflação elevada e juros mais altos. Mas, o que está fazendo com que as vendas e, em consequência, as contratações, evoluam, é o aumento da circulação dos consumidores, além do comércio eletrônico que tem registrado aumento de vendas de dois dígitos.

No Brasil, os segmentos que vão concentrar a maior parte das contratações são vestuário (57,91 mil) e hiper e supermercados (18,99 mil), que vão responder, juntos, por mais de 80% das vagas a serem criadas. De acordo com o economista sênior da CNC, Fábio Bentes, o ramo do vestuário é o mais impactado pelas vendas de final de ano, que quase dobram na passagem de novembro para dezembro, seguido de hipermercados.

O salário médio de admissão deverá alcançar R$ 1.608, com crescimento, em termos nominais, de 5,1% em comparação com o mesmo período do ano passado, quando a remuneração média ficou em R$ 1.531. A pesquisa da CNC sinaliza ainda que, além da maior oferta de vagas, a taxa de efetivação dos trabalhadores temporários deverá ser a maior dos últimos cinco anos, com expectativa de contratação definitiva de 12,2% desses trabalhadores.

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