Caoa deve produzir novas picapes médias em Anápolis

A montadora Caoa deve montar a partir do segundo semestre do próximo ano mais dois novos veículos novos na sua fábrica em Anápolis: a picape média Caoa Chery, derivada do SUV Tiggo 7 e 8; e a picape média Hyundai Santa Cruz. É um segmento que foi “inaugurado” no Brasil pela Fiat com a sua picape Toro, lançada em 2016, que faz grande sucesso no mercado nacional e já começa também ser muito bem vendido no exterior, até mesmo nos Estados Unidos. São picapes com boa capacidade de carga que não são tão pequenas (como a Saveiro) nem tão grandes (como Hillux e S10), principalmente para o uso urbano. A Ford já lançou a Maverick. A Volkswagen também deve lançar em breve sua picape média, derivada do TCross.

Mas, voltemos aos produtos que devem ser fabricados em solo goiano. A picape média com a logomarca da chinesa Chery deverá usar a plataforma dos SUVs Tiggo (5X, 7 e 8) e a cabine do Tiggo 7 Pro, veículos que tiveram boa aceitação no mercado brasileiro. Os projetos estão em desenvolvimento na fábrica da Chery na África do Sul, mas executivos da Caoa já afirmaram que é grande a possibilidade de montar o veículo também em Anápolis. As projeções do veículo (publicadas pelo portal Mobiauto) ainda são meramente especulativos. A expectativa é que a picape seja equipada com o motor 1.6 TGDi do Tiggo 8, de 187 cv e 28 kgfm, em sua versão topo de linha.

A segunda picape média a ser produzida pela Caoa em Anápolis é a Santa Cruz, da Hyundai, que usa a plataforma do novo Tucson. O veículo já foi lançado nos EUA e concorre diretamente com o Ford Maverick (que também deve ser importado ao Brasil) e Fiat Toro. Lá no mercado americano, a picape média da marca coreana usa dois motores: 2.5 Turbo (versão topo de linha) e 2.0 Turbo (mais provável para o mercado brasileiro), ambas com tração integral. Deve custar entre R$ 150 mil e R$ 200 mil, dependendo da versão e dos opcionais.

Para viabilizar a montagem destes dois modelos (e de outros) em Anápolis, a Caoa deve investir R$ 1,5 bilhão na fábrica goiana até 2025 (leia mais aqui).