sábado, 27 de abril de 2024
O número de unidades franqueadas também cresceu 15% em Goiás, com destaque para as de serviços, saúde, beleza e bem-estar.
O setor de franquias em Goiás faturou R$ 1,17 bilhão no primeiro trimestre de 2022, registrando crescimento de 5,7% em relação ao mesmo período do ano passado, conforme dados divulgados pela Associação Brasileira de Franquias (ABF).
O número de unidades franqueadas também teve acréscimo de 15,2% no período, com destaque para os setores de serviços e outros negócios e saúde, beleza e bem-estar. O desempenho teve reflexo na geração de empregos diretos, que cresceu 14,3%.
Diretora da Associação Brasileira de Franchising (ABF) Centro-Oeste, Claudia Vobeto, diz que os bons resultados registrados pelo setor de serviços e o mercado de saúde em alta contribuem muito para o crescimento desse segmento.
“As pessoas vêm buscando cada vez mais experiências que lhes fazem bem e investir em algo que tem alta demanda aponta uma taxa de sucesso positiva. As franquias seguem padrões que agradam o consumidor mais exigente e isso favorece o consumo no setor”, diz.
Claudia Vobeto destaca que Goiás é um mercado que está na mira das principais marcas e que há vários fatores que contribuem para esse crescimento. “Um deles é que a demanda da nossa é alta e existem muitas oportunidades para a entrada de novos players”, analisa a empresária, acrescentando que a logística do estado facilita as operações de grandes redes que já estão com presença forte no Sudeste.
“Agora, eles olham para o interior do país como uma ‘terra de oportunidades’ para expandirem seus negócios”, completa Claudia.
De acordo com a ABF, o desempenho demonstra que o setor permanece em ritmo de recuperação, atento aos desafios de um ambiente macroeconômico com inflação e juros em alta.
“Esse desempenho foi alavancado pela retomada das atividades presenciais (tanto no trabalho, como no convívio social) e de hábitos dos consumidores, uma recuperação mais forte na área de serviços e a manutenção dos bons resultados dos canais digitais”, frisa.
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