sexta-feira, 3 de maio de 2024
Goiânia registrou deflação pelo terceiro mês consecutivo. Em setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em -0,31%. Trata-se de uma redução maior que a média nacional (-0,29%), conforme divulgado nesta terça-feira (11/10) pelo IBGE. Com isso, o índice acumulado em 2022 cai para 2,68% e o acumulado nos últimos doze meses fica em 6,31% na capital do estado.
Mais uma vez, a redução média de 5,42% no preço dos combustíveis, sobretudo da gasolina (-4,45%) e do etanol (-10,02%), foi o que mais contribuiu para conter a alta de preços na capital goiana. O preço do óleo diesel caiu 5,55%. A gasolina é o item que, individualmente, mais tem o maior peso sobre o IPCA e, por isso, é o item individual que mais tem contribuído para o indicador no campo negativo nos últimos três meses.
Ainda no grupo dos transportes (-2,54%), destaca-se a queda de -3,76% dos preços das passagens aéreas em setembro. Já nos grupos de Habitação, o recuo foi de – 0,14%, e no de alimentação e bebidas, a queda chegou a -0,09%. O grupo de artigos de residência registrou redução de -0,02%.
O INPC de Goiânia registrou queda de 0,27 % em setembro de 2022, com acumulado de 3,40% no ano. A queda foi menor que a registrada pelo IPCA goianiense (-0,31%), o que indica que a redução de preços foi menos sentida no bolso das famílias de menor rendimento.
Já o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) subiu, em Goiás, 0,11% em setembro na capital goiana, após ter alcançado 0,71% em agosto. Com isso, o índice já acumula 12,2% no ano e 16,1% nos últimos 12 meses. Assim, o custo médio do metro quadrado subiu para R$ 1.667,86 em Goiânia.
