quarta-feira, 1 de maio de 2024
Goiás ganhou mais quatro fábricas de cachaças no ano passado e passou a ter 31 unidades em 23 municípios goianos. Os dados são do Anuário da Cachaça 2021, divulgado pelo Ministério da Agricultura e Instituto Brasileiro da Cachaça (Ibrac), em parceria com a GS1 Brasil. Agora, Goiás está em oitavo lugar, ao desempatar com o Paraná, que ficou na 9ª colocação com 29 unidades, após registrar somente mais dois estabelecimentos no ano passado.
De acordo com o Anuário da Cachaça, as 31 fábricas em Goiás têm 168 cachaças registradas, comercializadas através de 162 marcas. Além disto, o Estado é o sexto em densidade cachaceira, ao registrar uma fábrica de cachaça para cada grupo de 240.220 habitantes. Minas Gerais lidera neste quesito com 60.315 habitantes por produtor de cachaça.
O ranking é liderado por Minas Gerais, com 353 produtores, mais do que o triplo do segundo lugar, São Paulo, que tem 143. Já Espírito Santo está na terceira posição, com 64 estabelecimentos, seguido pelo Rio de Janeiro (60) e Santa Catarina (56). Em 2021, o Brasil tinha 936 estabelecimentos produtores de cachaça registrados.
Entretanto, o anuário não retrata volume de produção. “Apesar de Minas Gerais possuir um maior número de estabelecimentos, a estimativa é que São Paulo seja o estado com o maior volume de produção”, explica Carlos Lima, diretor executivo do Ibrac.
Com o aumento expressivo no número de registros, além da estabilidade em relação ao número de estabelecimentos registrados no Ministério, o Anuário retrata um setor em plena recuperação. E destaca o motivo: após o impacto da pandemia de Covid-19 no setor, com o fechamento de bares e restaurantes, os números de 2021 e 2022 são promissores.
O número de registros de cachaças (produtos) aumentou 40% entre 2020 e 2021 (4.969 produtos). Se comparados os números de 2021 com 2019 (pré-pandemia), esse crescimento é de 67%. No ano passado, o setor fechou com 936 produtores de cachaça, pequena redução de 2% em relação a 2020. Em 2021, foram registrados 98 novos estabelecimentos produtores. Outros 117 cancelaram seus registros, o que corresponde a uma redução líquida de 19 unidades em relação ao ano anterior.
Em número de registro de produtos, Minas Gerais aparece novamente na primeira posição (1.778 produtos registrados), seguido de São Paulo (738) e Rio de Janeiro (464 produtos registrados).
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