quinta-feira, 2 de maio de 2024
Bloqueios já causam falta de combustíveis em Goiás

Bloqueios já causam falta de combustíveis em Goiás

Muitos consumidores goianos correram para abastecer os veículos tão logo souberam dos bloqueios.

1 de novembro de 2022

Os bloqueios de rodovias por caminhoneiros, inconformados com o resultado da eleição presidencial, começam a ter efeitos em postos de combustíveis de Goiás. Especialmente em locais onde há maior concentração de manifestantes e as pistas estão completamente fechadas. São os casos de Anápolis, Jataí e Caldas Novas.

“Não temos caso de desabastecimento total. Mas já há faltas pontuais de algum tipo de combustível”, explica o presidente do Sindiposto-GO, Márcio Andrade. Ele pontua que em Goiânia não há problema de abastecimento, por causa do pool de distribuição no Jardim Novo Mundo e em Senador Canedo.

No caso do interior, o presidente do Sindiposto observa que muitas pessoas correram para abastecer os veículos tão logo souberam dos bloqueios. Com isso, alguns postos acabaram vendendo os estoques disponíveis.

“Ocasionalmente falta um ou outro combustível”, frisa Márcio Andrade.
Ele alerta que, a partir desta quarta-feira (2/11), caso as rodovias não sejam liberadas, pode ocorrer falta de combustível de forma ampla em algumas cidades goianas. Além disso, o etanol vem das usinas por via terrestre e ele é adicionado na proporção de 27% à gasolina. “Se faltar etanol, pode faltar gasolina também”, alerta.

Supermercados

Nos supermercados de Goiás não há ainda problemas de abastecimento em decorrência dos protestos. Mas, a depender da continuidade do movimento, pode começar a faltar produtos a partir desta quinta-feira (3/11), quando os varejistas voltarão à Ceasa para abastecer seus comércios.

“Soubemos de alguns casos pontuais de cargas vivas, que foram liberadas nos bloqueios, e de carregamento de mamão da Bahia e de cebola e batata de Cristalina. A princípio, foram barrados, mas depois houve liberação do bloqueio para que pudessem seguir viagem”, relata o presidente da Associação Goiana de Supermercados (Agos), Gilberto Soares.

A entidade está monitorando toda a movimentação, na expectativa por um desfecho rápido. “De todo jeito é danoso para todos”, enfatiza Soares.

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