quinta-feira, 10 de outubro de 2024
27% dos pequenos negócios não estão no mercado digital

27% dos pequenos negócios não estão no mercado digital

Das 19,5 milhões das micro e pequenas empresas brasileiras, quase 5,3 milhões (27%) ainda não entraram para o mercado digital

19 de dezembro de 2022

Das 19,5 milhões das micro e pequenas empresas brasileiras, quase 5,3 milhões (27%) ainda não entraram para o mercado digital. Não usam redes sociais, sites ou aplicativos para vendas. Segundo revela pesquisa divulgada nesta segunda-feira (19/12) pelo Sebrae, em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

De acordo com o coordenador de Mercados e Transformação Digital do Sebrae, Ivan Tonet, antes de falar em tendência é preciso entregar o básico. “Fazendo o arroz com feijão bem-feito já é possível obter bons resultados. Como está a sua loja virtual? Você tem um site, uma página nas redes sociais bem atrativa?”, questiona. Tonet destaca ainda a importância de se valorizar a experiência de compras pelo celular.

Segundo ele, o comportamento do consumidor mudou e as pessoas compram com seus smartphones de onde estiverem. Outra tendência é que os consumidores usem cada vez mais os aplicativos das lojas. Explorar as redes sociais como forma de atração e vendas com menos fricção é fator decisivo para ter bom desempenho nas vendas digitais.

Boas imagens

Micro e pequenos negócios nas áreas de moda, beleza, decoração, saúde e eletrônicos podem investir em boas imagens para montar sua vitrine virtual. “Tem jovens buscando looks do dia no Instagram ou restaurantes para almoçar no Tik Tok. Todas as vezes que percebemos essas mudanças de comportamentos temos que enxergar também as possibilidades de produzir conteúdo para vender”, afirma o coordenador.

Para quem ainda não entrou no universo das vendas digitais, Tonet recomenda buscar a orientação do Sebrae. “Temos, por exemplo, o Sebraetec, onde o empreendedor pode fazer sua loja virtual com condições facilitadas. E disponibilizamos uma série de conteúdos e estratégias voltados aos marketplaces com os quais o Sebrae tem parceria como Magalu, Amazon e Mercado Livre”, exemplifica.

Tonet também revela quais são os fatores de decisão dos consumidores mais frequentes no momento da compra nessas grandes redes. “Não é só preço, ele também observa a avaliação da loja parceira, tempo de entrega e números de pedidos. Sem falar que o fato de você colocar seu produto para vender em redes gigantes como essas plataformas já se torna um facilitador para sua venda”, diz.

Dicas para lojas virtuais

1-Cuidado na escolha da tecnologia
Investir em tecnologia pode significar economia no futuro. A integração de sistemas no e-commerce depende da escolha da plataforma. Conheça os tipos de integração e saiba como selecionar a que mais se adequa aos seus propósitos. Escolha bem as ferramentas da internet que você pode utilizar na sua loja virtual.

2- Recursos adicionais
É essencial organizar todo o caminho que o cliente vai fazer no ambiente virtual: desde a solicitação do produto, até o monitoramento da satisfação pela pós-venda. Aqui tem mais dicas.

3- Informações sobre o produto
Ofereça uma descrição detalhada do produto. No caso de uma loja virtual de vestuário, por exemplo, informe
• Composição do tecido
• Cor da peça
• Comportamento do tecido (volumoso, leve, espesso etc)
• Caimento da peça
• Sensação na pele (fria, macia etc)
• Procedimentos para lavagem

4- Cuidado com as fotos
• Evite usar cabides e manequins: apresente suas peças em pessoas reais.
• Apresente mais de uma foto de cada produto: em diferentes ângulos, com diferentes modelos e composições.
• Apresente sempre pelo menos uma foto com a peça aproximada para que o usuário veja detalhes do tecido.
• Ofereça a possibilidade de zoom de alta qualidade.
• Produza vídeos para mostrar o caimento das peças.

Fonte: Sebrae

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