Empresas de Goiás investem na certificação da qualidade de seus produtos para agregar valor à marca. Contam com apoio do Senai.
Empresas de alimentação de Goiás estão investindo na certificação da qualidade de seus produtos para agregar valor à marca e ter diferencial competitivo. Isso é possível por meio do Programa Alimento Confiável, coordenado pelo Instituto Senai de Tecnologia em Alimentos e Bebidas, que confere um selo, renovável a cada ano, aos que atendem a todos os requisitos. Para tanto, são aferidos itens de qualidade, segurança e aderência às normas, por meio de auditoria independente.
Uma das empresas que conquistou recentemente o Selo Alimento Confiável é o Grupo QG, que detém as marcas QG Jeitinho Caseiro, Chicken Lovers, Bupaqê e Vó no Box. Diretor de franquias e indústria do Grupo QG, Thiago Jorge revela ao EMPREENDER EM GOIÁS (EG) que a empresa vai promover o selo em suas redes sociais e em todo o material que leva sua marca, como embalagens e forros de bandejas.
Primeiramente, explica Thiago Jorge, foi certificada a produção de alimentos da indústria. “Vamos fazer também nas lojas da franquia”, anuncia. A ideia é que o selo Alimento Confiável incorpore-se à marca, que completa 42 anos em 2023. “Temos o diferencial competitivo que o ‘jeitinho caseiro’, a nossa marca conquistada com temperos frescos e o modo de preparar. Este selo vai empoderar nossa cozinha, é a certeza de que estamos no caminho certo”, define.
Outra empresa é o restaurante Izu Japanese Food, o primeiro de comida japonesa a receber a certificação em Goiás. Segundo a empresária Bárbara Alencar, ela e os sócios sempre foram preocupados com a segurança alimentar e com a forma como são produzidos os alimentos no restaurante. “Apesar disso, nem todos os processos estavam 100% de acordo com as normas. Então revisamos todos e agora podemos garantir com total segurança que todos os nossos pratos são gostosos e seguros”, diz.
Um dos sócios, o chef Rafael Tavares, e a nutricionista Larissa Saiury, responsável pela qualidade de todas as unidades, participaram diretamente do processo. Conforme Bárbara, o selo Alimento Confiável trouxe como melhoria para principalmente adequações estruturais. “Na parte de processos, nós já fazíamos o controle de temperatura dos equipamentos, alimentos, controle de higienização das áreas etc. O Senai nos apoiou na revisão desses processos e em melhorar a eficiência deles”, esclarece. Essas adequações, diz ela, serão fundamentais para o processo de expansão do negócio.
Gerente do Instituto Senai de Tecnologia em Alimentos e Bebidas, Karolline Fernandes Siqueira diz que o Programa Alimento Confiável busca trabalhar com toda a cadeia de produção de alimentos, com boas práticas e conformidade às normas, mas também como forma de se comunicar com o cliente. “Para o consumidor, é uma segurança grande. Onde há o selo, ele pode comer tranquilamente”, assegura.
Até o momento, 111 empresas dos ramos de restaurantes, panificação, indústrias e embalagens já se certificaram. O Sebrae custeia até 70% dos custos para os pequenos negócios e há apoio também do Sindicato da Indústria de Alimentação do Estado. Segundo Karolline, os estabelecimentos passam por treinamento e por rigorosa auditoria para obter a certificação. Em relação aos exames, até as mãos das pessoas que manipulam os alimentos passam por testes.
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Parabéns, Carla Borges, matéria ficou excelente! Muito boa mesmo!