Empresa goiana do agronegócio tem aumento de 21% nos contratos de venda no primeiro trimestre deste ano.
Empresa goiana na produção de sementes de soja, milho e feijão, a Boa Safra fechou o primeiro trimestre deste ano com R$ 900 milhões em contratos de venda. É um aumento de 21% comparado com o mesmo período de 2021, para serem entregues e faturadas no segundo semestre deste ano. Do total, 96% dos pedidos foram de sementes de soja com biotecnologia embarcada.
No primeiro semestre, é quando são realizadas a produção e armazenamento das sementes Boa Safra, o que implica em concentração de custos. No segundo, quando os agricultores começam o plantio, é quando a Boa Safra gera quase todo faturamento de sementes. “Iniciamos o ano com um balanço sólido e capacidade de investimento superior a R$ 600 milhões para atender às oportunidades de crescimento da Boa Safra”, diz Felipe Marques, CFO da empresa.
O executivo acrescenta que o produtor rural busca sempre maior produtividade, diferencial que a Boa Safra consegue entregar com seus altos índices de vigor e germinação, e alto nível de biotecnologia. Os três pilares têm um papel fundamental nos novos recordes de produtividade do Brasil, estimados em mais de 3.500 kgs por hectare na Safra 22/23.
“Com market share de 7,4%, temos um protagonismo nessa trajetória. E nosso objetivo é ir além. Começamos o ano formando nosso estoque de matéria-prima em linha com o aumento da nossa capacidade instalada para 200 mil big bags em 2023”, afirma Felipe.
Para este ano, a Boa Safra já anunciou que irá mais do que dobrar a capacidade do TSI (tratamento industrial de sementes), aumentando o número de máquinas de 5 para 11 nas instalações da companhia. No segmento de soja, carro-chefe da empresa, só este ano, serão aportados R$ 107 milhões para ampliar a capacidade instalada de produção.
A meta é ter uma capacidade produtiva de 240 mil big bags em 2024, um aumento de 20% em relação a 2023. Já para as sementes de milho, a previsão é de um investimento de R$ 45 milhões. “Mesmo em um ano com algumas incertezas políticas e econômicas, acreditamos no crescimento da empresa e do setor agro como um todo. Vamos inaugurar, em 2023, a nossa primeira instalação no norte do País”, frisa Felipe.
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