segunda-feira, 29 de abril de 2024
Indústria goiana tem a segunda maior queda no País

Indústria goiana tem a segunda maior queda no País

A produção industrial goiana registra nova queda em março, a segunda consecutiva neste ano, segundo pesquisa do IBGE.

19 de maio de 2023

A indústria goiana de confecção de artigos do vestuário e acessórios sofreu queda de 70,5% na produção, segundo o IBGE

A produção goiana registrou queda de 1,4% em março com relação a fevereiro de 2023. Foi a segunda queda após as altas consecutivas de novembro de 2022 a janeiro de 2023. O mesmo fato acontece na comparação com o mesmo mês do ano anterior: queda de 5,3% perante março de 2022, após três altas consecutivas. Com isto, o setor acumula retração de 1,7% no ano e de 2,1% em 12 meses. Os dados, divulgados nesta sexta-feira (19/5), são do IBGE.

Em âmbito nacional, a produção industrial cresceu 1,1% frente a fevereiro, na série com ajuste sazonal, e 11 dos 15 locais pesquisados tiveram taxas positivas.

É um resultado diferente do verificado na média nacional. Na passagem de fevereiro para março, a produção industrial brasileira avançou 1,1%, com crescimento em 11 dos 15 locais pesquisados. As maiores altas foram registradas pelo Mato Grosso (9,3%), Amazonas (8,7%) e Pernambuco (8,1%). As maiores quedas aconteceram no Paraná (-1,3%) e em Goiás, empatado com Santa Catarina.

No acumulado trimestral, a indústria nacional caiu 0,4% e as taxas negativas foram verificadas em 13 dos 18 locais pesquisados. Já no acumulado em 12 meses a variação foi nula (0%), com nove dos 15 locais analisados mostrando resultados negativos.

Por segmentos

Para explicar a queda de 5,3% da produção industrial goiana de março de 2023, destaca-se a retração no segmento de confecção de artigos do vestuário e acessórios (-70,5%). Seguido pelos segmentos de fabricação de produtos químicos (-27,2%) e de veículos automotores, reboques e carrocerias (-23,3%).

Mas, houve crescimento em alguns segmentos da indústria goiana, como o de metalurgia, com alta de 33,7% em março, acumulando avanço de 24,6% apenas neste ano. Também houve aumento na fabricação de máquinas e equipamentos (21,2%) e de produtos farmoquímicos e farmacêuticos (12,4%).

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