quarta-feira, 15 de maio de 2024
Pequenas empresas goianas seguem otimistas

Pequenas empresas goianas seguem otimistas

Apesar das dificuldades, principalmente com a elevação dos custos, os pequenos empresários de Goiás seguem otimistas e investindo.

6 de junho de 2023

O aumento de custos com insumos, aluguel e energia causa grande preocupação entre os pequenos empresários

Apesar das dificuldades, principalmente da elevação dos custos, os pequenos empresários de Goiás seguem otimistas e investindo. Nos últimos três meses, 53% fizeram investimentos em seus negócios. Além disso, 22% se dizem animados com as novas oportunidades e 25% acreditam que os desafios provocaram mudanças valiosas. Mas, 37% relataram ainda ter muitas dificuldades para manter os negócios. E 80% apontam o aumento de custos (insumos, combustíveis, aluguel, energia) como o maior problema atualmente.

Os resultados são da pesquisa Pulso dos Pequenos Negócios, realizada pelo Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e à Pequena Empresa (Sebrae) em todo o País. Mesmo com o aumento dos custos, apenas 8% repassaram integralmente essa conta aos clientes. Contudo, 46% não repassaram e 44% fizeram apenas parcialmente.

“As pequenas empresas, apesar das dificuldades, estão investindo e isso é muito significativo”, avalia a analista do Sebrae Goiás Camilla Carvalho, ao EMPREENDER EM GOIÁS. Ela compara a situação de Goiás com a do Brasil, quando se analisa o que mais traz dificuldade para o negócio.

Falta de clientes

Nacionalmente, houve crescimento da preocupação com a falta de clientes, apontada por 31% dos empresários brasileiros. Um pouco atrás da preocupação com o aumento dos custos, apontado por 38%. Em Goiás, 26% reconhecem preocupação com a ausência de compradores e 39% com o aumento de custos. Dívidas com empréstimos são citadas por 9% e com impostos, por 4%.

Camilla também destaca a mudança de comportamento do consumidor desses pequenos negócios. Em Goiás, 16% deles estão nos bairros e 68% usam as redes sociais e aplicativos de mensagens para também vender. “Percebemos que, mesmo com dificuldades, os pequenos empresários seguem se capacitando e confiantes”, analisa.

Em Goiás, 34% dos pequenos empresários apontaram aumento do faturamento em abril, em comparação o mesmo mês de 2022. Mas, 36% disseram ter tido redução e 26% informaram que permaneceu igual.

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