Investimentos do grupo goiano incluem aumento da capacidade de esmagamento de soja, de silos e armazéns e energia elétrica.
O Grupo Cereal, de Rio Verde, está investindo R$ 200 milhões na expansão de suas fábricas, silos e armazéns e de energia elétrica. A expectativa é de conclusão dos investimentos para o final deste ano. Segundo revela o fundador do grupo e membro do Conselho de Administração da empresa, Evaristo Lira Barauna, ao EMPREENDER EM GOIÁS (EG). “Atingimos a capacidade de 500 mil toneladas estática e nossa meta é chegar em 900 mil toneladas até 2026”, diz.
Como resultado desses investimentos, a capacidade da fábrica de esmagamento passará de 2 mil para 3,5 mil toneladas por dia. A fábrica de ração também receberá ampliação e automação, passando a produzir 16 mil toneladas/mês. A produção de energia elétrica também terá ampliação ampliada até o final deste ano. Além disso, estão sendo construídos cinco silos, dois em Ponte Pedra e um em Rio Verde, um em Edeia e um em Caiapônia.
Esses investimentos, que tiveram início em julho do ano passado, estão sendo feitos no momento em que o grupo completa 42 anos de fundação. “Esperamos aumentar o faturamento em 20%”, diz Barauna. Em números, isso quer dizer passar dos atuais R$ 4,6 bilhões atuais para R$ 5,6 bilhões. A empresa conta com 850 colaboradores diretos e 1,2 mil indiretos, entre prestadores de serviços, motoristas e outros.
O Grupo Cereal atua, além da região Centro-Oeste, nos estados das regiões Sudeste (São Paulo, Minas e Rio de Janeiro) e Sul (Paraná e Rio Grande do Sul). Mas quer também se estabelecer nas regiões consideradas novas fronteiras agrícolas, como o Norte de Goiás e o Vale do Rio Araguaia. “Até 2026 estaremos nesses locais. Estão no nosso radar de crescimento”, explica Barauna. A ideia é atuar na construção de armazéns e fornecimento de crédito e orientações para produtores dessas regiões.
Além disso, a empresa atua com exportação de farelo de soja, óleo e grãos in natura (soja e milho). Ela faz a chamada exportação indireta, quando as mercadorias são enviadas ao porto. Depois, são exportadas por empresas de trading para Ásia, Europa e África.
As exportações correspondem a 50% de toda a produção do grupo. A outra metade fica com o mercado interno. Aliás, também destinada a produção de biodiesel, de 600 mil litros por dia, ao mercado interno. Os principais clientes são Petrobras, Ipiranga e Shell.
Segundo o fundador, o Grupo Cereal é uma empresa familiar. Mas que se profissionalizou ao longo de sua existência, com investimentos em sistema de compliance (conformidade com normas e leis), governança corporativa, políticas de crédito e cambial, entre outras medidas. É certificada pelo Ministério da Agricultura e Pecuária e auditada pela KPMG.
“Graças a isso, estamos sobrevivendo mesmo em um mercado muito competitivo, com empresas nacionais de sucesso e multinacionais”, pontua Barauna. “Isso ocorre porque fazemos a coisa certa e temos a confiança dos produtores”, afirma.
Natural de Itiquira (MT), Evaristo Barauna era corretor de cereais e revendedor de sacarias quando fundou a empresa, construindo um armazém. Depois vieram outros, a fábrica de rações e o esmagamento de soja. “O crescimento é como uma escada, subindo um degrau de cada vez”, enfatiza.
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Parabéns ao precursor do Grupo Cereal, Srº Evaristo Baraúna, gestão e seriedade = SUCESSO
Evaristo é um integro e guerreiro.
Parabéns pelo relevante trabalho na cidade de Rio Verde e região.