A holding J&F Investimentos, da família goiana Batista, fez proposta para comprar a petroquímica do grupo Novonor (antiga Odebrechet).
A holding J&F Investimentos, da família goiana Batista, fez proposta de R$ 10 bihões para comprar a petroquímica Braskem, do grupo Novonor (antiga Odebrechet). A holding controla as multinacionais JBS e Eldorado Celulose, entre outras grandes empresas. Com sede em São Paulo (SP), está presente em mais de 190 países e possui quase 280 mil funcionários no mundo e outras.
A oferta da J&F foi pela aquisição da totalidade dos créditos detidos pelos credores financeiros da Novonor. A dívida com as instituições financeiras têm como garantia as suas ações na empresa petroquímica. Entretanto, o valor oferecido pela família goiana é insuficiente para pagar os R$ 15 bilhões que a ex-Odebrecht deve aos bancos.
Segundo o jornal Valor, o valor proposto pela J&F é o mesmo da Unipar. Mas agrada mais aos bancos por não deixar nenhuma fatia para a Novonor, que seguiria com uma fatia inferior a 4% na petroquímica. A Unipar e um consórcio formado por Apollo e Adnoc já haviam apresentado propostas pela Braskem. Já a Petrobras, acionista, iniciou o processo de due diligence dos números da empresa, para eventual exercício do direito de preferência no negócio.
Em nota, a Novonor informou que não há qualquer decisão, mesmo que preliminar, tomada a respeito da proposta da J&F. “A Novonor, em conjunto com os credores financeiros, avaliará os termos e condições da proposta, assim como tem feito com as demais ofertas anteriormente comunicadas”, esclareceu a companhia.