quarta-feira, 1 de maio de 2024
Caiado e empresários avaliam ação no Senado

Caiado e empresários avaliam ação no Senado

Os empresários demonstraram preocupação com a perda de competitividade do setor privado em Goiás com o atual texto da reforma tributária.

14 de julho de 2023

Governador e vice recebem representantes do Fórum Empresarial para tratarem da reforma tributária

O governador Ronaldo Caiado (UB) acertou com representantes do Fórum das Entidades Empresariais de Goiás (FEE) uma estratégia para a reforma tributária no Senado. O encontro foi nesta quinta-feira (13/7) a noite, no Palácio das Esmeraldas, em Goiânia. Os empresários demonstraram preocupação com a perda de competitividade do setor privado goiano. E manifestaram novamente apoio à mobilização de Caiado na defesa do pacto federativo.

O governador disse que o texto foi aprovado às pressas pela Câmara dos Deputados, sem a devida discussão. E que será necessário aumentar a articulação no Senado para reduzir os danos à autonomia dos estados. “Tenho toda disposição de continuar essa luta com cada um de vocês”, afirmou. O vice-governador Daniel Vilela (MDB) frisou que é necessário aumentar a mobilização dos empresários contrários ao texto da Reforma.

“A força do empresariado é muito grande dentro do Congresso hoje, como talvez nunca tenha sido. Tem muito debate pela frente, precisamos de uma movimentação maior”, disse.

Competitividade

Os representantes do Fórum Empresarial destacaram o risco de muitas indústrias deixarem o Estado, se o atual texto da reforma tributária passar no Senado. Afirmaram que haverá concentração na União do controle sobre as políticas de incentivos fiscais. “Queremos que os incentivos continuem, que os fundos continuem, que o pacto federativo continue. Se Goiás hoje tem o sétimo maior parque industrial do Brasil, é porque houve incentivos fiscais”, afirmou José Garrote, presidente da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (Adial).

Os empresários ressaltaram ainda que o atual texto beneficia os estados mais populosos e ricos. Principalmente porque oferecem maior vantagem às indústrias por terem maior mercado consumidor. “A reforma acaba com a competição dos estados e concentra cada vez mais a riqueza do país. Nós temos orgulho da posição que o governador está defendendo. É uma posição que representa o empresário, a indústria e o Estado a longo prazo”, reiterou Flávio Rassi, presidente em exercício da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg).

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