sábado, 4 de maio de 2024
Governadores de Goiás, Mato Grosso e São Paulo elogiam o avanço e modernização da agropecuária brasileira e criticam invasões de terras.
Os governadores de Goiás, Mato Grosso e São Paulo defenderam nesta quinta-feira (17/8) o agronegócio brasileiro na 4ª edição do AgroForum, em São Paulo, realizado pelo banco BTG Pactual. “Nossa produção é motivo de orgulho. É um setor merece nossa homenagem”, afirmou Ronaldo Caiado (UB). O governador goiano enfatizou o salto da agricultura brasileira, que saiu de 60 toneladas para 317 milhões de toneladas anualmente.
Afirmou ainda que todo o avanço no campo ocorre com o uso massivo da tecnologia, pesquisa e respeito ao meio ambiente. “Precisando mostrar para o mundo que temos conhecimento, que investimos nisso. Ninguém tem a mesma produtividade por hectare”, disse Caiado.
De acordo com o levantamento da Conab, a estimativa da produção nacional de grãos na safra 2022/23 é de 320,1 milhões de toneladas (10% disto em Goiás). É um incremento de 17,4%, que representa um volume de 47,4 milhões de toneladas a mais do que o volume colhido no ciclo passado. Na divisão entre as regiões, segundo o IBGE, o Centro-Oeste tem praticamente metade da produção nacional de grãos (49,7%). Seguido pelo Sul, com mais de um quarto (26,9%), Sudeste (9,5%), Nordeste (8,8%) e Norte (5,1%).
Ronaldo Caiado ainda defendeu o direito de propriedade, numa clara referência às invasões realizadas pelo Movimento dos Sem-Terra (MST) no País. E destacou a segurança pública na zona rural de Goiás e reforçou que no Estado não se discute invasão de terra. “É inadmissível. O cidadão não pode invadir uma propriedade. Quem faz isso está afrontando a lei, tem que ter o peso dela, que coíbe toda e qualquer invasão”, salientou.
“Temos setores competitivos no país, que exportam, mas nenhum com a dimensão e a importância do agro. É uma atividade desenvolvida em todo Brasil. É a mais longa e mais ampla cadeia da economia brasileira”, destacou o governador Mauro Mendes (MT).
Já o governador Tarcísio de Freitas (SP) enfatizou que não se pode permitir narrativas que demonizam o agronegócio. Segundo ele, o bom momento que o setor vive agora é resultado de muito trabalho e sacrifício. “Temos que preservar as nossas conquistas e não permitir a imposição de sanções para aquilo que é produzido com muita tecnologia e muita sustentabilidade”, afirmou.
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