domingo, 28 de abril de 2024
Renda média goiana tem alta de mais de 8%

Renda média goiana tem alta de mais de 8%

O rendimento médio goiano chegou a R$ 2.983 no terceiro trimestre deste ano e a taxa de desemprego em Goiás ficou em 5,9%.

22 de novembro de 2023

O rendimento médio goiano chegou a R$ 2.983 no terceiro trimestre deste ano, uma alta de 8,4% em relação ao mesmo período de 2022 (R$ 2.753) e estabilidade em relação ao segundo trimestre de 2023 (R$ 2.957). Com o resultado, o rendimento de todos os trabalhos em Goiás se mantém na média nacional de R$ 2.982 no período pesquisado. É a segunda vez que isso acontece deste a série histórica iniciada em 2012. Já em Goiânia, o rendimento médio mensal chegou a R$ 4.096.

A informação, divulgada nesta quarta-feira (22/11), é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Outra boa notícia é que a taxa de desemprego em Goiás foi de 5,9% no terceiro trimestre deste ano. É a menor desde 2014, quando foi de 5,2% no quarto trimestre. Em números absolutos, a população desempregada no estado foi estimada em 238 mil pessoas, no terceiro trimestre de 2023.Ou seja, é o menor quantitativo de desocupados desde do 4º trimestre de 2014 (177 mil).

De acordo com o IBGE, a taxa de desemprego em Goiás indica estabilidade estatística em relação ao trimestre imediatamente anterior (6,2%) e também em relação ao mesmo trimestre de 2022 (6,1%). Em Goiânia, a taxa de desemprego foi de 5,1%, que apresenta estabilidade em relação ao trimestre anterior (5,1%).

No Brasil, a taxa de desemprego caiu de 8% no segundo trimestre para 7,7% no terceiro trimestre deste ano.

Força de trabalho

Conforme a pesquisa, Goiás possuía 4 milhões de pessoas na força de trabalho no terceiro trimestre do ano de 2023. A força de trabalho é composta pelos ocupados (incluindo subocupados por insuficiência de horas) e desocupados. Já a taxa de desemprego é o percentual de pessoas desocupadas em relação às pessoas na força de trabalho durante o período analisado.

A taxa de informalidade ficou em 37,4% no terceiro trimestre de 2023, com estabilidade em relação ao trimestre imediatamente anterior. Entretanto, em relação ao terceiro trimestre de 2022 (38,8%), houve uma queda de 1,4 ponto porcentual (p.p.). Essa é a menor taxa para um terceiro trimestre da série iniciada em 2016. Mesmo assim, em números absolutos, a pesquisa revela que Goiás tinha 1,4 milhão de pessoas ocupadas em atividades informais no período.

Conforme o IBGE, entre as posições na ocupação, destacam-se os trabalhadores domésticos e os trabalhadores no setor público sem carteira, que tiveram quedas de 12,6% e de 15,2%, respectivamente, em relação ao segundo trimestre do ano. Os trabalhadores domésticos tiveram queda de 16,3% em relação ao terceiro trimestre do ano anterior.

Saiba mais: Geração de empregos cresce mais de 13% em Goiás

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