O rio São Bartolomeu, que abriga quatro PCHs, está localizado nos municípios de Luziânia e Cristalina, em Goiás.
Entrou em operação comercial neste mês, a usina de energia elétrica São Bartolomeu, em Goiás. Uma PCH com capacidade de gerar 12 MW de energia e a terceira autorização dada pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), dentro de um projeto de quatro obras no Rio São Bartolomeu.
As primeiras PCHs foram Tamboril, com capacidade de gerar 15,8 MW, e Gameleira com um potencial gerador de 14 MW. Ainda há um projeto de construção de uma quarta PCH já batizada de Usina Salgado com capacidade de geração de 16 MW. Nesta fase com a São Bartolomeu entraram em operação duas máquinas geradoras.
O rio São Bartolomeu que abriga o projeto dessas quatro PCHs está localizado nos municípios de Luziânia e Cristalina, em Goiás.
Para o diretor de novos negócios da Tradener, Ricardo Aquino, isso é excelente. “Com a inauguração operacional da São Bartolomeu, temos mais um ponto de geração ligada à subestação de Pamplona naquela região. Isso significa mais uma entrega próxima ao centro de carga, como chamamos no mercado de energia”, diz.
O executivo faz uma avaliação positiva do projeto para todo o mercado nacional. Segundo ele “vamos melhorar o abastecimento de energia na região e aliviar a carga geral de distribuição, contribuindo para uma melhoria também em todo o sistema de energia nacional”.
Outros pontos positivos do projeto são a valorização imobiliária da região, especialmente os imóveis rurais que estão em torno do reservatório. Além dos empregos gerados, com um pico de 400 pessoas trabalhando no ponto alto da obra. Não houve financiamento público, as obras tiveram 100% de debêntures privados de infraestrutura.
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