O IPCA-15, conhecido como “prévia da inflação”, subiu 0,77% em Goiânia este mês em relação a novembro. Foi a maior alta do país, ao lado de Fortaleza (CE), de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Brasil, avançou 0,40%, ficando bem acima das projeções do mercado (0,27%).
Mesmo com a aceleração no último mês do ano, a capital goiana fecha 2023 com o terceiro menor aumento acumulado do país (4,02%), à frente apenas de Recife (3,53%), Rio de Janeiro (4%) Esse é o menor índice acumulado na capital desde 2019 (3,89%).
Na análise por grupos, sete dos nove apresentaram alta na prévia da inflação em Goiânia. Destaque para o grupo alimentação e bebidas (1,59%), que, embora tenha sido o que mais pressionou a alta no mês, encerra o ano com uma variação acumulada de 0,47%.
Os subitens que contribuíram para a alta em dezembro foram: contrafilé (4,92%), arroz (7,67%), cebola (20,77%), batata-inglesa (18,73%), lanche (1,5%), feijão- carioca (7,34%) e óleo de soja (5,6%). O grupo de transportes registrou alta de 1,13% no mês, após queda de 1,44% em novembro. Mesmo com oscilações ao longo de 2023, o grupo encerra o ano com o acumulado de 4,30%.
Contribuíram para a variação positiva no mês: a gasolina (2,33%), etanol (5,92%) e a passagem aérea (9,37%). Habitação subiu 0,73% em dezembro, terceira alta consecutiva, pressionado pelo aumento nos preços da energia elétrica residencial (2,97%) e do aluguel residencial (0,28%). Completam as altas os grupos despesas pessoais (0,54%), saúde e cuidados pessoais (0,22%), educação (0,03%) e vestuário (0,02%).
Somente dois grupos apresentaram recuo em dezembro na capital: artigos de residência (-0,29%) e comunicação (-0,37%).