quinta-feira, 2 de maio de 2024
Produção agrícola goiana deve crescer 20%

Produção agrícola goiana deve crescer 20%

A estimativa do IBGE é para a safra de 2023, o que mantém Goiás como 3º maior produtor do país. Para 2024, deve haver queda.

10 de janeiro de 2024

A produção goiana de cereais, leguminosas e oleaginosas para a safra de 2023 está prevista em 32,9 milhões de toneladas. Isso significa aumento de 20,7% em relação à safra de 2022, que chegou a 27,26 milhões de toneladas.

A informação, divulgada nesta quarta-feira (10/1), é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). Já a estimativa da área plantada total na safra 2023 é de 8,2 milhões de hectares, aumento de 10,3% em relação a 2022.

Contribuem para a estimativa de crescimento as produções de soja (16,7 milhões de toneladas), 11,2% superior à safra 2022. Além do milho 2ª safra (12,6 milhões de toneladas), aumento de 38,7% em relação à safra 2022. E do sorgo (1,40 milhão de toneladas), produção 36,6% maior que a safra anterior.

A produção do feijão 3ª safra será de 219,6 mil toneladas, crescimento de 19,0% em relação a 2022. A do trigo de 126,4 mil toneladas, alta de 39,9%; e a do girassol 60,8 mil toneladas), aumento de 47,9%.

Com este desempenho, Goiás se mantém como o terceiro maior produtor de grãos do país. Mato Grosso lidera o ranking, com participação de 31,4% na produção total. Seguido pelo Paraná (14,4%), Goiás (10,4%), Mato Grosso do Sul (9%), Rio Grande do Sul (8,6%) e Minas Gerais (6,1%). Estes estados, somados, representaram 80% da produção nacional.

Safra 2024

Conforme o IBGE, a produção agrícola em 2024 deve crescer no Rio Grande do Sul (48,7%) e no Pará (12,1%). Mas deve cair no Mato Grosso (-14,6%), no Paraná (-1,4%), em Goiás (-5,8%), no Mato Grosso do Sul (-6,1%), em Minas Gerais (-7,0%).

Para Santa Catarina, a queda prevista é de 1,9%. No Tocantins (-6,4%), em Rondônia (-9,2%), em São Paulo (-3,6%), na Bahia (-9,3%), no Maranhão (-1,3%), no Piauí (-3,2%) e em Sergipe (-7,0%) também a previsão de menor produção.

Saiba mais: Agro: planejamento e precaução são as diretrizes

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