A capital goiana registrou o terceiro menor índice acumulado no país e a menor variação anual do IPCA desde 2018.
A inflação, medida pelo Índice Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), subiu 3,82% no ano passado em Goiânia. Com o resultado, a capital goiana registrou o terceiro menor índice de aumento no país. Foi a menor variação acumulada desde 2018 (3,14%).
A informação foi anunciada nesta quinta-feira (11/1) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE). A inflação de 2023 no Brasil foi de 4,62%. Brasília apresentou o maior aumento do país (5,50%), enquanto São Luís do Maranhão foi o menor (1,70%).
O grupo alimentação e bebidas, que tem o segundo maior peso na cesta das famílias entre 1 e 40 salários mínimos, registrou aumento de 0,93%no ano passado na capital goiana. Ou seja, bem menor que a variação de 2022, quando foi de 12,4%.
O grupo com maior peso mensal é o dos transportes, que apresentou variação de 4,36% no ano. Entre os itens, os que mais pesam no orçamento foram veículo próprio (0,24%) e combustíveis de veículos (7,02%). Já as passagens aéreas subiram 68,7% no ano passado.
O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) subiu 2,13% em Goiás no ano passado. Em 2022, o índice acumulado foi de 12,6% no estado, 10,5 pontos percentuais a mais que em 2023.
O custo goiano da construção, por metro quadrado, subiu para R$ 1.709,09 em dezembro. Sendo R$ 1.008,79 relativos aos materiais e R$ 700,30 à mão de obra.
Já o custo nacional passou para R$ 1.722,19 em dezembro, sendo R$ 1.001,89 relativos aos materiais e R$ 720,30 à mão de obra.