sábado, 27 de abril de 2024
Balança comercial goiana bate novo recorde

Balança comercial goiana bate novo recorde

A balança comercial goiana teve superávit de US$ 8,96 bilhões em 2023, melhor resultado desde 1997, com aumento das exportações agrícolas.

22 de janeiro de 2024

A balança comercial goiana teve superávit de US$ 8,96 bilhões em 2023. Trata-se de um crescimento de 6,7% em relação a 2022. Além de um novo recorde para o Estado, desde o início da série histórica, em 1997. No ano passado as exportações somaram US$ 13,846 bilhões. As importações US$ 4,883 bilhões.

Os números do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) foram analisados pelo Instituto Mauro Borges (IMB).

Em 2023, o estado também atingiu outro recorde: o maior volume exportado da história, correspondendo ao total de 22 milhões de toneladas de produtos. O resultado pode ser atribuído ao desempenho do setor de agronegócio, em função da também recorde safra de cereais, oleaginosas e leguminosas (32,6 milhões de toneladas).

O agronegócio goiano obteve o maior saldo da balança comercial registrado desde 1997, sendo US$ 10,85 bilhões. O setor alcançou ainda o maior valor da série histórica, de US$ 11,99 bilhões. E o maior volume exportado para o período, chegando a 21,6 milhões de toneladas.

Importações

O valor das importações de Goiás em 2023 representa o terceiro maior resultado desde 1997, mas ficou atrás das compras no exterior realizadas em 2022 e 2021. Em primeiro lugar na pauta de importações, estão os produtos farmacêuticos, seguidos de adubos (fertilizantes) e veículos.

O grande destaque das importações foi o segmento dos produtos farmacêuticos (33,9%) e dos fertilizantes (17,9%). Ambos representam 51,8% do valor total importado por Goiás.

O valor das importações de produtos farmacêuticos apresentou crescimento de 30,1%. Mas o dos fertilizantes teve queda de 56,2% no valor e de 10% no volume. O fato é consequência dos acontecimentos internacionais nos últimos dois anos, principalmente relacionados à guerra entre a Rússia e Ucrânia, e às variações nos preços das commodities.

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