quinta-feira, 10 de outubro de 2024
Apartamentos menores têm maior valorização em Goiânia

Apartamentos menores têm maior valorização em Goiânia

Em regiões nobres da capital a valorização média de apartamento novo foi de 12,5% em 12 meses; em bairros mais afastados chegou a 20%.

1 de fevereiro de 2024

Empreendimentos em bairros menos adensados e com apartamentos menores têm apresentado maior valorização, segundo dados da Ademi-GO

O valor médio de um apartamento novo em Goiânia, no final de 2023, era de R$ 1,365 milhão. Quando comparado com o valor médio de 12 meses anteriores, houve valorização de 8%. Segundo dados da Ademi-GO com base nos preços de venda de 903 unidades lançadas, em construção ou prontas para morar na capital em setembro do ano passado.

O apartamento médio novo em Goiânia, segundo o levantamento, tem 140 metros quadrados de área privativa e duas vagas de garagem. O metro quadrado era comercializado a R$ 8.698 em setembro de 2023.

Esta média ultrapassa facilmente os R$ 9 mil em alguns bairros de Goiânia, como Bueno, Marista, Oeste e Jardim Goiás. Nestas regiões nobres, o apartamento médio tem 172 metros quadrados de área privativa, com preço de venda de R$ 1,8 milhão (valor de setembro de 2023). Comparado com o preço médio de 12 meses antes, a valorização foi de 12,5%.

Bairros menos adensados

Entretanto, a expectativa para 2024 é de maior valorização em outros bairros de Goiânia, uma tendência que tem se consolidado nos últimos anos. Como, por exemplo, nos setores Faiçalville, Lorena Park, Parque Amazônia, Parque Oeste Industrial e Vila Rosa.

Nestas cinco regiões da capital, segundo os dados da Ademi-GO, com base nos preços de venda de 60 unidades, o valor médio de um apartamento novo passou de R$ 386,5 mil (em 2022) para R$ 464,2 mil no ano passado. Ou seja: valorização de quase 20% em apenas 12 meses.

São unidades, geralmente, de 65 a 70 metros quadrados de área privativa, com dois ou três quartos e uma ou duas vagas de garagem. Que se tornaram boas opções tanto para moradia quanto para investimento (revenda ou locação).

Um exemplo é o empreendimento Max Buriti, no bairro Vila Rosa, em Goiânia. Com 192 apartamentos de 51 a 63 metros quadrados (2 ou 3 quartos), foi lançado em novembro de 2021. Desde então, os preços de suas unidades tiveram valorização média de 44%.

Perspectivas

Este cenário, impulsionado por fatores macroeconômicos favoráveis, tem acelerado investimentos de empresas do setor. É o caso da Incorporadora Vega, que investe principalmente no lançamento e construção de apartamentos nos segmentos econômico e standard.

“A redução da taxa Selic, aliada aos recursos do FGTS e o persistente déficit habitacional, cria um ambiente propício para o crescimento do nosso setor. A nossa empresa está confiante de que esses elementos contribuirão para a continuidade do crescimento sustentável em 2024”, afirma Carolina Lacerda, gerente de Desenvolvimento Imobiliário da empresa.

Com uma estimativa de vendas de 500 unidades neste ano, em Goiânia e Brasília (DF), a Incorporadora Vega prevê aumento significativo de 25% em relação ao ano anterior. “No ano passado alcançamos um marco significativo: R$ 100 milhões em VGV (Valor Geral de Vendas), consolidando a venda de 400 unidades nos nossos empreendimentos”, afirma Carolina Lacerda.

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