quinta-feira, 2 de maio de 2024
Estudos apontam que mulheres preferem home office

Estudos apontam que mulheres preferem home office

Os modelos de trabalho home office e híbrido viraram aliados das mulheres, que se tornaram as principais defensoras dessas modalidades.

8 de março de 2024

Os modelos de trabalho home office e híbrido viraram aliados das mulheres, que se tornaram as principais defensoras dessas modalidades. A flexibilidade atende às responsabilidades domésticas e parentais. Mas também oferece às mulheres a liberdade para buscar novas oportunidades profissionais e dedicar tempo aos estudos.

De acordo com uma pesquisa do Datafolha, o trabalho remoto e o modelo híbrido são a escolha de 52% dos brasileiros. Mulheres lideram a preferência pelo home office, representando 28% dos entrevistados. Enquanto o modelo híbrido recebe apoio praticamente equitativo entre homens (27%) e mulheres (28%).
Já a opção pelo trabalho totalmente presencial é mais expressiva entre os homens (48%) em comparação com as mulheres (41%).

Segundo pesquisa da McKinsey & Company, 38% das mães com filhos pequenos revelaram que, sem flexibilidade no local de trabalho, deixariam a empresa. Ou reduziriam suas horas de trabalho.

O novo relatório elaborado por Project Management Institute (PMI), desbanca a noção de que o local de trabalho impacta negativamente o desempenho dos projetos. Os resultados revelam que o home office, preferido por muitas mulheres, não compromete a eficácia no ambiente profissional.

Detalhes específicos mostram uma diferença mínima nas taxas de desempenho entre o trabalho remoto, localização híbrida e trabalho presencial. Conforme indicado pela Taxa de Desempenho do Projeto, os dados apontam para 73,2% no trabalho remoto, 73,4% na localização híbrida e 74,6% no trabalho presencial. Isto demonstra uma variação sutil nas eficiências, independentemente da modalidade de trabalho adotada.

Flexibilidade e salários

Segundo dados da pesquisa entre a Scoop e o Boston Consulting Group (BCG), empresas com políticas flexíveis superam seus pares em crescimento de receita. Empresas totalmente flexíveis apresentaram um crescimento de receita de 21%, em comparação com 5% nas empresas com requisitos de tempo de escritório.

Principalmente em um contexto no qual, para alcançar a igualdade total de salários, o Brasil ainda precisaria de 131 anos para reeuzir a diferença entre homens e mulheres. Segundo dados do Fórum Econômico Mundial.

O relatório Pulse destaca ainda que as entidades que fornecem facilitadores de apoio essenciais, incluindo mentoria, coaching e grupos de recursos, capacitam as equipas de forma mais eficaz. “A preferência pela flexibilidade, especialmente entre as mulheres, destaca a importância de modelos de trabalho que promovam equidade e satisfação no ambiente profissional.” acrescenta Ricardo Triana, diretor da PMI América Latina.

Para Triana, aproveitar a tecnologia e a colaboração para promover conexões, colaboração em equipe e comunicação em ambientes de trabalho remotos e híbridos são fundamentais para o sucesso dos projetos neste cenário. “Os líderes devem priorizar a capacitação de suas equipes para identificar as formas mais eficazes de trabalhar, enfatizando que a chave para o sucesso do projeto reside na valorização das pessoas em detrimento das estruturas convencionais vinculadas ao escritório”, diz.

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