quarta-feira, 1 de maio de 2024
Faturamento das pequenas e médias empresas cresce 17%

Faturamento das pequenas e médias empresas cresce 17%

No acumulado do primeiro bimestre de 2024, as pequenas e médias empresas registram expansão de 15,4% no Brasil.

1 de abril de 2024

O faturamento médio das pequenas e médias empresas brasileiras cresceu 17% em fevereiro deste ano, na comparação com o mesmo mês de 2023. Segundo o Índice Omie de Desempenho Econômico das PMEs (IODE-PMEs), divulgado nesta segunda-feira (1/4). No acumulado do primeiro bimestre de 2024, o IODE-PMEs registra expansão de 15,4% na comparação anual.

Com isso, mantém a tendência de resultados significativamente mais fortes, verificada desde o último trimestre de 2023. O IODE-PMEs funciona como um termômetro econômico das empresas com faturamento de até R$50 milhões anuais. Divididas em 678 atividades econômicas que compõem quatro setores: comércio, indústria, infraestrutura e serviços.

“A evolução recente do faturamento real das PMEs emerge como um indicador importante. Inclusive para antecipar o comportamento do PIB brasileiro no primeiro trimestre deste ano”, diz Felipe Beraldi, economista e gerente de Indicadores e Estudos Econômicos da Omie.

Redução dos juros

“Os resultados recentes refletem, de certa forma, o início dos efeitos na economia real do ciclo de queda da Selic iniciado pelo Banco Central. Tendo em vista o avanço das concessões de crédito às pessoas físicas, com taxas de juros médias finais relativamente mais baixas”, afirma.

O economista comenta, também, que,mesmo para as empresas, a queda da Selic combinada com uma inflação relativamente mais controlada, também favorece o ambiente para a evolução do consumo e dos investimentos.

Apesar dos últimos resultados positivos, o cenário de curto prazo não é livre de riscos. A queda recente da confiança dos consumidores, conforme o Índice de Confiança do Consumidor (ICC) do FGV IBRE, acende um sinal amarelo para as PMEs. “Sobretudo dos setores de comércio e serviços, uma vez que o indicador é um bom antecedente da evolução do consumo das famílias brasileiras”, destaca Beraldi.

Mesmo com o contexto de queda das taxas de juros, o nível de endividamento das famílias ainda segue em patamar elevado. O que pode prejudicar a evolução do consumo no curto prazo.

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