A expectativa da consultoria FI Group é ultrapassar a marca dos R$ 100 milhões em incentivos concedidos pela Lei do Bem na região em 2024.
A adoção de leis de incentivos públicos voltadas à inovação apresenta um papel primordial para o desenvolvimento econômico de qualquer país. No Brasil, que possui uma vasta riqueza em oportunidades de investimento, não seria diferente. Entre as regiões mais promissoras está o Centro-Oeste, que deve registrar um elevado crescimento este ano.
O FI Group, consultoria especializada em mecanismos de fomento à inovação, tem expectativa de ultrapassar a marca dos R$ 100 milhões em incentivos concedidos pela Lei do Bem na região em 2024. Nos últimos cinco anos, os incentivos fiscais somaram mais de R$ 338 milhões no Centro-Oeste. Um crescimento médio anual da ordem de 24%.
Analisando, especificamente, as quantias de dispêndios em PD&I, o total ultrapassou a marca de R$ 1 trilhão nos últimos cinco anos na região. Para 2024, a expectativa é que sejam ultrapassados os R$ 450 milhões de dispêndios e R$ 100 milhões em incentivos fiscais aos clientes locais. Mantendo uma perspectiva de crescimento em torno de 20%.
O Centro-Oeste sempre se destacou dentre as regiões mais prósperas para alavancar o potencial inovador nacional. De acordo com o Ranking de Competitividade dos Estados, do Centro de Liderança Pública (CLP), o local conta com 10 cidades entre as 200 mais competitivas do país.
Diante de tamanho potencial, a pesquisa realizada pelo FI Group, uma das maiores referências globais em soluções de fomento à inovação, identificou um aumento notório dos investimentos inovadores em seus clientes localizados nesta região.
Outra modalidade em destaque na região, são os financiamentos e empréstimos públicos subvencionados. Com taxas de juros mais baixas em comparação aos financiamentos em bancos comerciais, o que favorece a implementação dos programas de inovação estabelecidos. Há, ainda, a possibilidade de optar pela modalidade de financiamento não reembolsável, em que não é necessário devolver os recursos recebidos.
“Independentemente da estratégia escolhida, é fato que cada incentivo público poderá impactar positivamente no ecossistema de inovação da região como um todo, beneficiando companhias de diferentes portes e segmentos e, dessa forma, alavancando a economia brasileira”, explica o gerente de negócios do FI Group para o Centro-Oeste, Armando Andrade.
Acompanhando esse movimento, muitos dos projetos, segundo o estudo, vem sendo financiados pelo BNDES e FINEP. Somado a isso, há um aumento da demanda mediante aos anúncios da FINEP e BNDES, em parceria com o MCTI e MDIC, sobre o programa
“Há muito ainda o que explorar deste potencial inovador no Centro-Oeste. O que ressalta a importância de os empreendimentos locais contarem cada vez mais com o apoio destes incentivos para além dos investimentos privados. A tendência é que a região se torne um polo atrativo para investidores e empreendedores internacionais”, diz Armando Andrade.