sexta-feira, 26 de julho de 2024
Potencial de consumo em Goiás é de R$ 273,5 bilhões

Potencial de consumo em Goiás é de R$ 273,5 bilhões

Os principais gastos das famílias goianas neste ano são com habitação e veículo próprio, segundo levantamento do IPC Maps 2024.

31 de maio de 2024

As famílias goianas devem gastar neste ano cerca de R$ 273,5 bilhões. Isso significa crescimento 12,9% em relação à estimativa do ano passado (R$ 242,3 bilhões).

Segundo revela a pesquisa IPC Maps 2024, especializada há 30 anos em cálculo de índices de potencial de consumo nacional, com base em dados oficiais. Com o resultado, Goiás se manteve no 8º lugar no ranking.

O consumo das famílias urbanas representa 93,7% do total no estado, com R$ 256,2 bilhões. Já as famílias rurais respondem por R$ 17,2 bilhões (6,3%).

Em Goiânia, que lidera o ranking no estado e é a nona no país, as famílias vão gastar R$ 68,2 bilhões. Isto representa aumento de 7,1% em relação ao ano passado.

Onde vai gastar

De acordo com a pesquisa, os maiores gastos das famílias goianas são com habitação (R$ 57,2 bilhões), incluindo aluguéis, impostos, luz, água e gás.

Em seguida, vêm outras despesas com R$ 55 bilhões (serviços em geral, reformas, seguros, entre outros) e veículo próprio (R$ 35,6 bilhões).

Destaque também para alimentação no domicílio (R$ 22,2 bilhões) e alimentação fora do domicílio (R$ 12,2 bilhões).

Já para higiene e cuidados pessoais, a previsão é de R$ 8,8 bilhões. Com medicamentos, a previsão de gastos é de R$ 8,7 bilhões.

Brasil

Já as famílias brasileiras deverão desembolsar cerca de R$ 7,3 trilhões com os mais diversos itens de bens de consumo. Representa um aumento real de 2,5% em relação ao ano passado.

Segundo Marcos Pazzini, sócio da IPC Marketing Editora e responsável pelo estudo, esse incremento ainda é baixo em comparação ao verificado em 2023 (de 3,1%) e em 2022 (de 4,3%). Mas, ainda assim, mostra que o País vem se recuperando no cenário pós-pandêmico.

“Até 2019, nossa economia crescia a passos bem lentos, na média de 1% ao ano. Em 2020, veio a Covid-19 e derrubou brutalmente a economia mundial como um todo. Depois disso, o Brasil felizmente conseguiu se levantar e passou a apresentar índices maiores de crescimento”, avalia.

A Região Sudeste mantém a liderança no ranking das regiões, respondendo por 48,9% do consumo nacional. Na sequência vem a Sul (18,6%), sendo quase alcançada pela Nordeste (17,9%).

Na quarta posição está Centro-Oeste, aumentando sua fatia para 8,7%, e por último, a Região Norte, caindo para 5,9%.

Marcos Pazzini ressalta que, até o fechamento da edição da pesquisa, a expectativa era de otimismo para a Região Sul do País. Entretanto, devido à tragédia provocada pelas enchentes no Rio Grande do Sul, não há como prever ao certo o cenário de consumo, sobretudo regional, ao longo dos próximos meses de 2024.

As 20 cidades com maior potencial de consumo em Goiás:

1 – GOIÂNIA R$ 68,522 bilhões
2 – APARECIDA DE GOIÂNIA R$ 23,186 bilhões
3 – ANÁPOLIS R$ 15,708 bilhões
4 – RIO VERDE R$ 9,493 bilhões
5 – VALPARAÍSO DE GOIÁS R$ 8,415 bilhões
6 – ÁGUAS LINDAS DE GOIÁS R$ 7,799 bilhões
7 – LUZIÂNIA R$ 6,545 bilhões
8 – SENADOR CANEDO R$ 5,543 bilhões
9 – TRINDADE R$ 5,175 bilhões
10- CATALÃO R$ 5,084 bilhões
11- JATAÍ R$ 4,473 bilhões
12 – CALDAS NOVAS R$ 4,390 bilhões
13 –ITUMBIARA R$ 4,237 bilhões
14- FORMOSA R$ 3,790 bilhões
15 -CIDADE OCIDENTAL R$ 3,143 bilhões
16 – PLANALTINA R$ 3,136 bilhões
17 – GOIANÉSIA R$ 3,131 bilhões
18 – NOVO GAMA R$ 3,119 bilhões
19 – MINEIROS R$ 2,869 bilhões
20 – GOIANIRA R$ 2,764 bilhões

Wanderley de Faria é jornalista especializado em Economia e Negócios, com MBA em Derivativos e Informações Econômico-Financeiras pela FIA/FEA/USP - BM&FBovespa

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