No Brasil, o volume de vendas do comércio varejista interrompeu uma sequência de cinco meses seguidos de alta.
As vendas do comércio varejista goiano cresceram 5,9% em junho deste ano em comparação ao mesmo mês do ano passado. Em relação a maio, a alta foi de 0,5%. Em 12 meses, subiram 3,5%, permanecendo estável em 6% no acumulado do ano.
Segundo a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (14/8) pelo IBGE. Na comparação com junho de 2023, as vendas de hipermercados e supermercados, além de produtos farmacêuticos, médicos e ortopédicos, puxaram a alta em junho.
Neste período, seis das oito atividades pesquisadas apresentaram variação positiva. Destaque para as altas registradas nas vendas realizadas de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (8,5%).
Apenas os hipermercados e supermercados tiveram alta de 9,8% no volume de vendas, 12ª consecutiva. É a atividade com maior peso entre as pesquisadas no estado.
Em contrapartida, tiveram quedas as atividades de livros, jornais, revistas e papelaria (-1,8%), segunda queda consecutiva, após alta de 19,3% em abril de 2024; e combustíveis e lubrificantes (-7,6%), 12ª queda consecutiva.
O comércio varejista ampliado goiano, por sua vez, ficou estável em 0,1% na passagem de maio para junho de 2024 . Contudo, registrou a 12ª alta consecutiva na comparação com o mesmo mês do ano anterior (11,3%). Esse aumento foi puxado pelo aumento de 38,4% nas vendas de veículos, motocicletas, partes e peças, 11ª alta consecutiva.
Por outro lado, material de construção apresentou nova queda de 4,8%, a quarta consecutiva, acumulando resultado negativo no ano.
No Brasil, o volume de vendas do comércio varejista interrompeu uma sequência de cinco meses seguidos de alta: caiu 1% em junho ante maio. Conforme o IBGE, 20 das 27 Unidades da Federação registraram queda. Por outro lado, 7 tiveram alta: Paraíba (2,4%), Rio Grande do Sul (1,8%), Mato Grosso do Sul (1,0%), Rondônia (1,0%) e Goiás (0,5%).