A ideia foi apresentada no fórum dos governadores de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Rondônia, Tocantins e Distrito Federal.
Os sete estados que compõem o Consórcio Brasil Central decidiram estudar a criação de um mercado comum da região. A ideia foi apresentada no Fórum dos Governadores (Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Rondônia, Tocantins e Distrito Federal), nesta quinta-feira (28/8). O encontro aconteceu na Feira Internacional de Comércio Exterior do Brasil Central (Ficomex).
O governador Ronaldo Caiado, que atualmente preside o grupo, sugeriu também a criação de uma Bolsa de Commodities do Consórcio Brasil Central. Segundo ele, para definir critérios de preços e de comercialização, semelhantes a bolsas internacionais. Uma vez que estes estados representam a maior parte da produção brasileira de itens agrícolas, pecuários e minerais.
Caiado destacou ainda os avanços do Estado em diversas áreas como a segurança pública, a oferta de serviços digitais, educação e saúde. “Queremos ampliar essas conquistas para todo o bloco, como uma política pública que considere a qualidade de vida das pessoas”, finalizou.
O governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, enalteceu o perfil dos estados que fazem parte do Brasil Central. Para ele, a discussão deve girar em torno não somente de negócios, mas de posicionamento estratégico. “E estamos muito bem posicionados em uma agenda que é global”, argumentou, mencionando o trabalho de transição energética em busca de sustentabilidade.
Ronaldo Caiado assinou um protocolo de intenções entre o governo de Goiás com o Porto de Açu e a Prumo Logística. Para a troca de informações e a realização de pesquisas para a eficiência do setor de cargas e logística do Estado.
O Porto do Açu fica localizado em São João da Barra, no Rio de Janeiro, e é o único totalmente privado do Brasil, com investimentos que totalizam R$ 20 bilhões. Além de localização estratégica, a empresa tem como vantagens a cooperação com portos internacionais e a redução da burocracia para operação dos clientes.
Segundo o presidente do Porto do Açu, Rogério Zampronha, a empresa tem como vantagens a cooperação com portos internacionais e a redução da burocracia para operação dos clientes. Zampronha informou ainda que a estrutura tem capacidade para atender um maior número de produtores goianos, que já movimentam milho, soja e concentrado de cobre no espaço. “Temos diversas possibilidades para o agronegócio, com média de espera de apenas dois dias”.