Goiás criou 77.335 novos postos de trabalho de janeiro a agosto de 2024, reflexo de 692.040 admissões e 614.705 desligamentos. Esse é o maior número de trabalhadores formais da série histórica: 1.596.007 empregados com carteira assinada.
Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e validados pelo Instituto Mauro Borges (IMB).
Desse modo, Goiás se mantém na liderança, por ampla margem, na geração de empregos no Centro-Oeste. É seguido por Mato Grosso (51.414), Distrito Federal (34.634) e Mato Grosso do Sul (24.088).
Para efeitos de comparação, Goiás criou 25.921 vagas a mais do que o segundo colocado, registrando um aumento de 50,4%. No ranking nacional, Goiás ocupa a sétima posição na geração de empregos.
Em relação ao mesmo período de 2023, também houve um aumento de 11,6%, 7.993 vagas a mais em números absolutos.
Em 2024, o principal destaque é o setor de serviços, que empregou 29.955 pessoas, correspondendo a 38,8% de todos os novos postos de trabalho. Em seguida, a indústria (15.698 vagas); o ramo de construção (13.705), agropecuária (9.761) e comércio (8.218).
Juntos, os setores de indústria, serviços e comércio representam 69,7% de todas as vagas criadas ao longo do ano – 53.871 postos de trabalho em números absolutos.
O mês de março teve o melhor desempenho, ao marcar um saldo positivo de 15.718 empregos gerados. Seguido por janeiro (14.130), fevereiro (13.722), abril (13.491), junho (8.605), julho (5.541), agosto (4.735) e maio (1.752).
O mercado formal brasileiro apresentou em agosto um saldo de 232.513 postos de trabalho, reflexo de 2.231.410 admissões e 1.998.897 desligamentos, acumulando no ano um saldo de 1.726.489 postos de trabalho com carteira assinada.