O Natal de 2024 deverá movimentar R$ 1,9 bilhão em vendas no varejo em Goiás. O valor é o mesmo do ano passado projetado também pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
No Brasil, a expectativa da entidade é que as vendas cheguem a R$ 69,7 bilhões. O que deve apresentar aumento real de 1,3% (já descontada a inflação) no faturamento do varejo.
São Paulo (R$ 20,9 bilhões), Minas Gerais (R$ 7,1 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 5,8 bilhões) e Rio Grande do Sul (R$ 4,7 bilhões) concentram mais da metade (55,5%) da movimentação.
Paraná e Bahia são os com as maiores projeções de avanço nas vendas, com o incremento de 5,1% e 3,6%, respectivamente, no faturamento.
Os super e hipermercados deverão representar 45% (R$ 31,37 bilhões) da movimentação financeira no período. Em seguida, vêm as lojas especializadas em itens de vestuário, calçados e acessórios, com 28,8% do total (R$ 20,07 bilhões). E pelos estabelecimentos voltados aos artigos de usos pessoal e doméstico, com 11,7% (R$ 8,16 bilhões).
A desvalorização cambial deverá elevar os preços dos produtos tipicamente natalinos, com o avanço médio de 5,8%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15), na medição dos 12 meses encerrados em dezembro.
Conforme a CNC, o valor da cesta deverá ser pressionado pela alta do valor dos livros (12,0%), dos produtos para a pele (9,5%) e dos alimentos em geral (8,3%). No entanto, devem ficar mais baratos presentes como bicicletas (queda de 6,2%), aparelhos telefônicos (redução de 5,5%) e brinquedos (diminuição de 3,5%).