quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Após recentes expansões, hospital conta com 249 leitos de internação e ocupa área de mais de 13 mil metros quadrados.
O Jacob Facuri, no Centro de Goiânia, se tornou o maior hospital particular na capital goiana após passar por mais recente expansão. A unidade, que teve investimento de mais de R$ 24 milhões, conta agora com 249 leitos de internação. Distribuídos entre apartamentos, enfermarias, UTIs adulto, UTI neonatal e pediátrica. Ao todo, o hospital ocupa uma área de 13,5 mil metros quadrados.
A mais recente inauguração aconteceu de uma unidade com mais de sete pavimentos onde funciona vários serviços, dentre eles, a UTI humanizada. O diretor executivo da unidade, Ibrahim Facuri Filho, explica como funciona esse atendimento. “Cada paciente tem o seu box separado, o que possibilita ficar com um familiar. Assim, ele fica mais tranquilo e o familiar acompanha o atendimento, com privacidade no box”, diz.
O Jacob Facuri realiza mais de 4 mil atendimentos por mês, com cerca de 600 internações e 320 cirurgias mensais.
Ibrahim Facuri revela que o hospital criou também uma escola de pós-graduação e de residência médica, que funciona no subsolo. Oferece cursos livres para a área da medicina e multiprofissional de saúde. “Tem uma base educacional por meio da qual formamos nossa equipe interna e também equipes de outros hospitais, além de recém-formados”, afirma.
Mas há também planos de expansão. O diretor executivo revela que o Jacob Facuri já estuda uma nova unidade do hospital em Goiânia. “Estamos pensando em uma expansão para outro bairro. Não sabemos ainda se com a construção do zero, comprando um hospital já em operação ou pelo modelo que o próprio Einstein e o Sírio Libanês fazem em São Paulo. Eles contam com hospital geral, uma estrutura maior e muito mais cara e espalham pela cidade os prontos-socorros e centro clínico”, afirma.
O Jacob Facuri se tornou referência em especialidades como ginecologia, urologia, neurocirurgia, coluna e ortopedia. Elas já existiam na unidade, mas agora contam com suporte maior para um atendimento mais humano aos pacientes. A direção do hospital também tem olhado com atenção para a área de oncologia. A unidade conta com todas as subespecialidades e procedimentos, exceto radioterapia e quimioterapia, realizados com parceiros.
Além disso, adquiriu novos equipamentos, como moderna máquina de ressonância magnética, que vai ajudar nos procedimentos de várias cirurgias com mais segurança. Dispõe ainda de um microscópio cirúrgico, que auxilia, principalmente, na parte da neurocirurgia. E um tomógrafo de bioimpedância elétrica, que tem em poucas unidades hospitalares do Brasil.
O hospital também tem se tornado referência em cirurgia plástica, principalmente, para reparar procedimentos mal sucedidos. Com estrutura completa e tecnologia de ponta. “Os apartamentos são automatizados por voz com a Alexa. Isso porque quando o paciente está deitado na cama no pós-operatório, ele não pode mexer muito. Tudo depende de ficar chamando um familiar ou o enfermeiro. No quarto automatizado, ele pode fazer muitas coisas por voz, como ligar televisão, ajustar a temperatura do ar-condicionado e chamar o enfermeiro para trocar o soro. Ou seja, faz quase usando o comando de voz”, destaca Ibrahim Facuri.
