sábado, 15 de março de 2025
A produção de veículos automotores, reboques e carrocerias cresceu 64,2% no ano passado em Goiás. Segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (11/2) pelo IBGE. O setor foi um dos principais responsáveis pelo bom desempenho da indústria goiana em 2024, que registrou crescimento médio de 2,6%.
O IBGE destaca que os produtos que apresentaram as maiores influências em 2024 foram automóveis com motor a gasolina, álcool ou bicombustível. Além de veículos para o transporte de mercadorias com motor diesel.
Goiás conta com duas fábricas de veículos. A CAOA Montadora, localizada em Anápolis, que produz carros da marca Chery, com destaque para os SUVs da linha Tiggo.
Recentemente, a montadora anunciou que vai ampliar a linha de montagem para produzir novos modelos da Caoa Chery. Isso será possível graças aos investimentos de R$ 3 bilhões, anunciados para até 2028.
A outra fábrica está localizada em Catalão, no Sudeste Goiás. A HPE Automotores do Brasil é a representante oficial das marcas Mitsubishi Motors e Suzuki no país. A marca comercializa a linha de picapes Triton e os SUVs Pajero Sport e Eclipse Cross.
Em Goiás, 10 dos 13 segmentos industriais apresentaram alta de produção em 2024. Além da fabricação de veículos, foram destaques os produtos alimentícios (1,5%), de produtos de metal (17,8%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (13,1%).
Na lista estão também carnes e miudezas de aves frescas ou refrigeradas, carnes de bovinos frescas ou refrigeradas e produção de alimentos à base de milho, resíduos da extração de soja.
Destaque também para latas de alumínio para embalagem, latas de ferro e aço para embalagem de produtos diversos, esquadrias de ferro e aço, camisetas de malha, calças compridas femininas (exceto de malha), camisas de malha masculinas, calças e bermudas e semelhantes femininas de malha.
Contudo, houve queda nos setores de metalurgia (-8,9%), indústria extrativa (-5,8%) e fabricação de celulose, papel e produtos de papel (-2,9%). Os produtos que mais contribuíram para a queda foram: ferroníquel, ouro em formas brutas, minérios de cobre, amianto, castinas e pedras calcárias e fraldas descartáveis.
