sexta-feira, 20 de junho de 2025
De loja familiar para uma rede de franquia, empresa goiana começou com as receitas da mãe de um dos sócios.
Há 12 anos, o empresário Ademar Cabral Júnior teve a ideia de montar um negócio para que a mãe tomasse conta. O ramo escolhido foi a fabricação de bolos caseiros. Dona Dulcina, mãe de Ademar, depositou todo o seu conhecimento nas receitas, que fizeram sucesso. O fluxo aumentou e ela não deu conta de se manter no negócio.
O filho decidiu que era um modelo que poderia ser franqueado. Nasce a Bolos do Cerrado. Atualmente, a franquia goiana está com 44 lojas presentes em 11 estados brasileiros. Em Goiás, Pará, Tocantins, Amazonas, São Paulo, Rondônia, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Amapá e no Acre.
Para este ano, a rede deve chegar em Chapadão do Sul, no Mato Grosso do Sul, motivo de comemoração da head da franqueadora Bolos do Cerrado, Marjorie Bettiol. Ela, natural de Itajá, no Sul Goiano, não esconde a animação de ver que a marca está ganhando espaço na região em que cresceu.
Para ser franqueado da marca, o interessado deve desembolsar, em média, R$ 180 mil. O prazo para retorno é de 24 meses.
“Foi uma venda orgânica de franquia. A gente não divulgou. Tínhamos o desejo, mas não fizemos nenhum tipo de captação para lá. Nenhum tipo de ação de patrocinador ou de expansão. Mas a franqueadora estava buscando por modelos de negócio e encontrou o nosso e se familiarizou”, revela.
Além disso, a recém-inaugurada loja na Alameda Contorno, no Jardim Santo Antônio, trouxe uma nova modelagem da franquia. Marjorie explica que mudou o layout da marca, deixando-a mais moderna e visando um ambiente mais aconchegante ao cliente. Além disso, lançou o pão de queijo recheado como novo produto da franquia.
A empresária explica que o produto, pesado e recheado, tem a possibilidades de inúmeras combinações partindo de 11 sabores diferentes, entre doces e salgados. “A gente acredita que tem tudo a ver com o nosso negócio. O pão de queijo e caseiro, é tradicional. As pessoas vão poder escolher os sabores que mais gostam, bem como a quantidade”, afirma.
Marjorie afirma que recebeu convite de Ademar Cabral e o outro sócio dele, Westphalen Magalhães, a compor a franquia da Bolos do Cerrado. A empresa, inclusive, faz parte de uma holding de franchising, o grupo AVE. Ela detém as marcas Drogashop, Rede POP, Bem Cosméticos, Bistrôgonofe, entre outras.
A empresária conta ainda que não tinha a intenção de empreender. Mas quando trabalhou como gerente de marketing na Cicopal, empresa do atual senador Vanderlan Cardoso, ouviu do próprio que queria que seus gestores se tornassem empreendedores.
Marjorie ouviu a sugestão. Hoje, além da Bolos do Cerrado, tem outras duas empresas: Beiô Branding – empresa de branding – e a Verdô Ateliê Botânico, que é uma empresa de plantas e paisagismo.
Por acreditar nos valores da Bolos do Cerrado, ela aceitou entrar na sociedade. “Eu vi como é bom empreender, entendi as dores e as delícias de ter o seu negócio. E a importância que a gente tem no empreendedorismo. Junto de um trabalho, que não simplesmente só ganha dinheiro, mas que promove o bem-estar das pessoas, que faz a diferença na vida delas”, afirma.
