Renata Morais deixou a indústria farmacêutica para abrir o próprio negócio em Goiânia: a Avince Farma, que cresce de 15% a 20% por mês.
Após cinco anos trabalhando numa indústria farmacêutica, a goiana Renata César de Morais decidiu ser empreendedora. A paixão por cosméticos e o conhecimento que adquiriu no ramo fizeram ela criar a Avince Farma.
O negócio começou em abril de 2020. Ou seja: bem no início da pandemia da Covid-19, o que obrigou a empresária mudar o formato. No início, Renata e o então sócio focaram na fabricação de álcool 70. Que, pelo alto volume de utilização, teve a fabricação liberada para ajudar no combate ao coronavírus.
Tempos depois, Renata decidiu desfazer a sociedade e focar mais na realização dos suplementos. Atualmente, a Avince conta com quatro cosméticos e três suplementos no portfólio. Para este ano, são esperados dois novos cosméticos, mas os estudos estão sendo realizados em sigilo.
Voltada para a fabricação de suplementos, a empresa conta também com uma linha de cosméticos para o público esportivo. Renata estima crescimento médio de 15% a 20% por mês durante o ano de 2025.
Para chegar a isso, a empreendedora explica que realiza um minucioso planejamento. Que passa por um comercial ativo, a busca por novos parceiros e representantes comerciais e na estratégia de marketing da marca.
Segundo ela, a Avince já está consolidada nos estados do Centro-Oeste, Nordeste e Sudeste. Mas quer ultrapassar essas barreiras. O ponto de venda que atende os representantes comerciais fica na Avenida T-10, no Setor Bueno.
“A pessoa pode comprar no atacado ou no varejo pelo nosso site. Também temos pontos de vendas, como academias, lojas de suplementos, parcerias como nutricionistas e nutrólogos”, explica ao EMPREENDER EM GOIÁS.
Renata destaca que o público-alvo da marca são adultos jovens e ativos, praticantes de atividade física. Além de pessoas de meia-idade, entre 40 e 60 anos, bem como os idosos interessados em qualidade de vida e longevidade.
Renata explica que não conta com um parque fabril devido às burocracias exigidas. Atualmente, os produtos são terceirizados junto a parceiros de Goiás, Minas Gerais e São Paulo.
A empresa tem quatro funcionários e, indiretamente, emprega mais de 20 pessoas. Ela conta que é possível ter uma produção de 1 mil a 3 mil unidades, a depender da época.
“Em dezembro, por exemplo, é um momento em que ninguém está pensando em suplemento. O foco são as festas de final de ano. Em janeiro, a situação já muda porque as pessoas querem se cuidar para compensar o que comeu no fim do ano. Na época de férias também tem uma queda, pois as pessoas vão viajar”, explica.