domingo, 13 de julho de 2025
Economia goiana deve crescer mais forte em 2026

Economia goiana deve crescer mais forte em 2026

Mas projeções da Tendências Consultoria apontam para menor crescimento econômico neste ano de 22 estados, incluindo Goiás.

19 de maio de 2025

A economia goiana deve sofrer uma pequena desaceleração neste ano, com o Produto Interno Bruto (PIB) crescendo 2,2%, contra o avanço de 2,4% de 2024. Entretanto, a boa notícia é que Goiás deve retornar a um crescimento maior em 2026, quando seu PIB pode ter nova alta de 2,6%.

Pelo menos, segundo as projeções da Tendências Consultoria. Ela prevê que, neste ano, a economia de 22 estados brasileiros vai crescer menos na comparação com 2024. Os estados mais afetados deverão ser Paraíba (crescimento cairá de 4,7% para 1,4%), Santa Catarina (de 4,9% para 1%) e Amapá (de 7,2% para 3,2%).

Apenas cinco estados terão crescimento maior neste ano, se confirmadas as projeções. Destaques para Mato Grosso (alta de 3,7%) e Mato Grosso do Sul (4,4%). Mas ambos tiveram crescimento negativo em 2024. E também para o Rio Grande do Sul (2,5%), cuja economia foi afetada no ano passado pelas enchentes.

Fatores

Segundo a consultoria, vários fatores explicam o menor crescimento econômico para este ano nos estados. Na Região Norte, a agropecuária sofrerá com a queda na carne bovina. O mesmo atingirá o agronegócio no Centro-Oeste, mas que compensa com a alta na safra de grãos. No Nordeste o turismo, serviços e mercado de trabalho se mantêm fortes e agropecuária melhora com recuperação de grãos.

Já nos estados da Região Sudeste as economias sentirão mais o impacto da alta dos juros do Banco Central, especialmente a indústria de transformação. No Sul, apesar da boa safra de grãos e da construção civil forte, a pecuária e fatores climáticos limitarão o crescimento dos PIBs estaduais.

Para 2026, Goiás deverá ter o terceiro maior crescimento econômico do país, segundo a Tendências Consultoria. Ao lado do Ceará, ambos com alta de 2,4% no PIB. Os maiores avanços, de acordo com as projeções, podem ocorrer nas economias do Piauí (2,9%), Sergipe e Roraima (2,7%, cada).

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