sexta-feira, 20 de junho de 2025
Vendas de imóveis iniciam o ano em alta em Goiânia

Vendas de imóveis iniciam o ano em alta em Goiânia

No 1º trimestre deste, o número de unidades vendidas cresceu 29% e o valor subiu 47%, conforme a Ademi-GO

23 de maio de 2025

O número de imóveis vendidos cresceu 29% no primeiro trimestre deste ano em comparação ao mesmo período de 2024

As vendas de imóveis cresceram 47% no primeiro trimestre deste ano em Goiânia, segundo dados divulgados pela Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO).

Apenas nos três primeiros meses deste ano, o valor dos imóveis comercializados chegou a R$ 2,035 bilhões. No mesmo período de 2024, o total chegou a R$ 1,388 bilhão.

O número de imóveis vendidos também cresceu, passando de 2.007 no primeiro trimestre de 2024, para 2.592 no mesmo período em 2025, registrando alta de 29%. Com isso, houve uma redução no estoque que, agora, está em 10.283 unidades disponíveis.

Mercado

Para Fernando Razuk, presidente do Conselho da Ademi-GO, o volume de vendas mostra que ainda há uma procura grande por novos imóveis e demonstra que 2025 também será um ano aquecido em negócios.

Vale lembrar que o ano passado bateu recorde de vendas e fez com que Goiânia ficasse em terceiro lugar entre as cidades brasileiras que mais comercializaram imóveis. Ficando atrás apenas de São Paulo e do Rio de Janeiro na ocasião.

“A população e a economia de Goiás crescem numa velocidade muito acima do restante do país, o que gera uma demanda enorme por novas moradias. Com a economia aquecida, as pessoas ganham dinheiro para comprar seu primeiro imóvel, fazer upgrade para um apartamento maior, comprar salas comerciais para ampliar seus negócios, etc.”, complementa Razuk. 

Empregos

O presidente da Ademi, Felipe Melazzo, destaca ainda o saldo positivo de empregos que foram gerados nos últimos meses na construção civil. Apenas no segmento, foram criadas 2.514 oportunidades. Somente em março de 2025, a construção civil representou 26% no número de vagas criadas em Goiânia e Aparecida.

No mesmo período de 2024, esse percentual era 18%, segundo dados do Caged. “Esse dado demonstra a importância do setor para a geração de riqueza na região e o papel fundamental para trazer oportunidades para a população em geral”, pontua. 

Valorização

O diretor de pesquisas e estatísticas da Ademi-GO, Credson Batista, lembra que, por três anos consecutivos, Goiânia segue acima da média nacional e próxima de uma valorização de 20% ao ano.

No primeiro trimestre do ano, o preço médio do metro quadrado dos imóveis comercializados na capital foi 10% superior ao de 2024, reforçando a tendência de valorização. Em 2024, esse valor era de R$ 9.287,00 e, no primeiro trimestre de 2025, chegou a R$ 10.261.

“O número de unidades comercializadas no país cresceu 15% do primeiro trimestre de 2024 para 2025. No mesmo período, as vendas em Goiânia cresceram o dobro. Com uma procura subindo bem acima da média nacional, a valorização é certeira e tende a ser maior do que em outras cidades”, destaca.

No primeiro trimestre do ano, o preço médio do metro quadrado dos imóveis comercializados em Goiânia foi 10% superior ao de 2024, reforçando a tendência de valorização. Em 2024, esse valor era de R$ 9.287,00 e, no primeiro trimestre de 2025, chegou a R$ 10.261.

 Bairros

O preço médio dos imóveis, levando em conta apenas os quatro principais bairros da capital (Bueno, Marista, Oeste e Jardim Goiás), foi de R$ 11.642,5, segundo a pesquisa. No Marista, por exemplo, o preço médio em março é de R$ 13 mil por metro quadrado. No Bueno, o preço do metro quadrado está próximo de R$ 12 mil atualmente.  

Para o Jardim Goiás, o preço médio apontado na pesquisa foi de R$ 10.736,00. Outro bairro que tem ganhado destaque na valorização é o Serrinha, devido a uma grande sequência de lançamentos de alto padrão.

“Ainda existem estoques de alguns empreendimentos que foram lançados há quatro anos, numa época em que os terrenos e o custo de construção ainda estavam mais baratos. Mas estes imóveis já estão abaixo do custo de reposição”, afirma Razuk.

Segundo ele,  se os incorporadores lançassem o mesmo projeto, no mesmo local, o preço de hoje seria mais alto. Isso porque a realidade atual de custo de construção e custo de terreno é completamente diferente da realidade de quatro ou cinco anos atrás.

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