sábado, 27 de abril de 2024
Estatais federais lucram R$ 60 bilhões em seis meses

Estatais federais lucram R$ 60 bilhões em seis meses

As estatais federais registraram um lucro de R$ 60,7 bilhões nos seis primeiros meses deste ano, com crescimento de 68,6% na comparação com o mesmo período de 2018. O grupo formado por Petrobras, Caixa Econômica, Banco do Brasil, BNDES e Eletrobras representa mais de 90% dos ativos totais e do patrimônio líquido das estatais federais. […]

14 de outubro de 2019

As estatais federais registraram um lucro de R$ 60,7 bilhões nos seis primeiros meses deste ano, com crescimento de 68,6% na comparação com o mesmo período de 2018. O grupo formado por Petrobras, Caixa Econômica, Banco do Brasil, BNDES e Eletrobras representa mais de 90% dos ativos totais e do patrimônio líquido das estatais federais. Os dados foram divulgados pelo Ministério da Economia.

O maior crescimento percentual verificado foi no grupo BNDES, que saiu de um lucro de R$ 4,8 bilhões no primeiro semestre de 2018 para R$ 13,8 bilhões em 2019, aumento de 190%. O endividamento das estatais também apresentou redução de 37% entre dezembro de 2015 e junho de 2019, queda de R$ 198,8 bilhões. A variação é decorrente, principalmente, da redução da dívida da Petrobras.

Após a realização de um novo levantamento, o Ministério constatou o número de 208 companhias estatais, sendo 45 delas sediadas no exterior. Entre janeiro e junho deste ano, quatro empresas já não faziam mais parte do portfólio de estatais controladas pela União: a BB Turismo foi liquidada, a BR Distribuidora e a Stratura Asfaltos foram privatizadas e a Logigás foi incorporada à Petrobras. Dessa forma, o País possui 204 estatais federais, sendo que 46 são de controle direto e 158 subsidiárias.

“As pesquisas foram concretizadas com o objetivo de conferir transparência quanto às informações prestadas à sociedade e aos órgãos de controle. A partir de agora esses dados irão fundamentar todos os estudos de privatizações e desinvestimentos estatais de forma a continuar o grande processo de transformação do Estado no qual estamos diretamente inseridos” afirmou o secretário de Coordenação e Governança das Empresas Estatais, Fernando Antônio Ribeiro Soares.

Este levantamento não leva em conta as empresas coligadas (aquelas em que as companhias de controle direto da União ou suas subsidiárias exercem influência significativa, mas não tem controle) e as de simples participação (modalidade nas quais as empresas de controle direto ou suas subsidiárias detêm mera participação, sem influência significativa). No total, o governo federal detém 637 participações entre empresas controladas diretamente, suas subsidiárias, coligadas e simples participação.

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