Especializada em comércio exterior, a empresa LAXL Trade, que tem uma de suas sedes em Goiânia, hoje atua principalmente na importação de insumos e produtos.
Especializada em comércio exterior, a empresa LAXL Trade, que tem uma de suas sedes em Goiânia, viu sua perspectiva de atuação se diversificar no período pós-pandemia e hoje atua principalmente na importação de insumos e produtos. Que corresponde a mais de 80% das atividades.
A empresa tem uma importadora com certificações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) para fazer essas operações. Recentemente, importou 40 mil garrafas de vinho argentino para um cliente, com permissão do Mapa.
CEO da LAXL, Solange da Mata revela que durante a crise provocada pela Covid-19, a atuação foi marcante na importação de produtos hospitalares e insumos. “Hoje temos um portfólio muito mais diversificado”, diz ao EMPREENDER EM GOIÁS.
A empresária cita como exemplo o caso de um cliente revendedor de autopeças que importa um contêiner de 40 pés, em média, a cada 40 dias. Outros clientes são das áreas de alimentos e farmacêutica. Sediada inicialmente na China, onde atua há dez anos, a LAXL também opera na Índia, nos Estados Unidos e em Goiânia. São locais onde têm sedes, e ainda em Israel, por meio de um escritório de representação.
O sócio Marcos Seronni iniciou a operação na China, onde morou, e depois se associou a Marcela Machado, da área de marketing. E, finalmente, a Solange da Mata, que já tinha experiência em comércio internacional. Aliás, a empresária goiana é também vice-presidente da Acieg e conselheira da Câmara Técnica de Comércio Exterior da Fieg.
Hoje a LAXL oferece consultorias e faz prospecção de cenário, com estudo tributário, cotação de frete, cobrindo todas as etapas da operação e ainda acompanha o envio dos produtos. “Muitas vezes, além de prospectar, fazemos inspeções nas fábricas, para ter certeza de que o produto ofertado realmente corresponde ao que será embarcado”, explica Solange.
A empresa atua não apenas nos países onde tem sede. Recentemente, fez importação de itens da Holanda e da África do Sul. “Fazemos desembaraço aduaneiro, cotação de frete, estudos, inclusive dos casos em que será necessário o Radar da Receita Federal”, esclarece a executiva. Radar é a sigla para Registro e Rastreamento da Atuação dos Intervenientes Aduaneiros.
A expectativa da CEO da LAXL é de reabertura das fronteiras da China, o que se espera que aconteça entre fevereiro e março do ano que vem. “Antes da pandemia, podíamos levar os clientes à China. Com ele presente, é diferente, ele pode enxergar outros produtos, outras alternativas”, relata Solange.
Outro componente que impacta nos custos é a logística. O custo para trazer um contêiner de 45 pés chegou a 15 mil dólares no ano passado. Hoje está em cerca de 8 mil dólares. “Também estamos percebendo uma tendência de oscilação negativa do dólar e tudo isso nos deixa motivados”, avalia a CEO.
Saiba mais: Exportações goianas crescem 47% em agosto