Aumentos nos preços da gasolina, energia elétrica e aluguel elevaram a inflação de Goiânia, segundo o IBGE.
O IPCA-15, prévia da inflação oficial do país, subiu 0,31% este mês em Goiânia. Portanto, um pouco menor que a taxa de junho (0,33%). A alta do mês aconteceu principalmente por conta dos aumentos nos preços da gasolina, energia elétrica residencial e aluguel.
De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação em Goiânia acumula variação de 2,47% de janeiro a julho deste ano. É 0,35 ponto porcentual abaixo do acumulado nacional (2,82%). Em 12 meses, a inflação chega a 4,31% na capital goiana.
Quanto aos índices regionais, dez áreas de abrangência tiveram alta em julho. A maior variação aconteceu em Brasília (0,61%), seguida de São Paulo (0,39%), Rio de Janeiro (0,33%), Curitiba (0,33%) e Goiânia (0,31%). Em sentido oposto, a inflação em Recife foi de -0,05%,
Na análise por grupos, sete dos nove apresentaram alta na prévia da inflação em Goiânia. Destaque para transportes (1,01%), que tem maior peso na cesta de compras das famílias com rendimentos entre 1 e 40 salários mínimos. No grupo, destacam-se os aumentos da gasolina (2,53%) e do automóvel novo (0,36%).
Além disso, também foram registrados aumentos impactantes nos grupos habitação (0,61%), despesas pessoais (0,40%) e saúde e cuidados pessoais (0,33%), destacando-se os seguintes subitens: energia elétrica residencial (1,17%), aluguel residencial (0,46%), serviço bancário (0,94%) e plano de saúde (0,57%).
Por outro lado, em julho, houve queda em alimentação e bebidas (-0,51%). Os destaques foram: tomate (-25,20%), cebola (-10,71%), batata-inglesa (-2,93%) e feijão carioca rajado (-2,22%).