Em um dia de euforia no mercado financeiro, a Bolsa de Valores rompeu a barreira dos 100 mil pontos, e o dólar fechou no menor valor em dois meses. O índice Ibovespa, da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), encerrou o dia com alta de 0,9%, aos 100.303, 41 pontos. Este é o maior […]
Em um dia de euforia no mercado financeiro, a Bolsa de Valores rompeu a barreira dos 100 mil pontos, e o dólar fechou no menor valor em dois meses. O índice Ibovespa, da B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), encerrou o dia com alta de 0,9%, aos 100.303, 41 pontos. Este é o maior nível da história.
Nesta quarta-feira (19/06), o Federal Reserve – Banco Central dos Estados Unidos – manteve os juros da maior economia do planeta entre 2,25% e 2,5% ao ano, bem como indicou que pode cortar a taxa ainda este ano. Juros mais baixos em economias avançadas aumentam o fluxo de capitais para países emergentes, como o Brasil, pressionando para baixo a cotação do dólar e estimulando investimentos no mercado de ações.
Na análise por índices setoriais da B3, o principal destaque do dia ficou com os papéis do Iconsumo (ICON), que subiu 1,44%, em boa parte puxado pela expectativa de que o Copom sinalize a possibilidade de cortes da taxa Selic este ano. As ações do setor financeiro também se destacaram e deram suporte à alta do Ibovespa. Banco do Brasil ON subiu 1,65%, Bradesco ON ganhou 2,33% e Itaú Unibanco PN teve alta de 1,58%.
No Brasil, os investidores acompanharam as discussões do relatório da reforma da Previdência na comissão especial da Câmara dos Deputados. A expectativa da Casa é que a na comissão especial vote o texto na próxima semana.
No mercado de câmbio, o dólar comercial caiu 0,30% e fechou em R$ 3,8492. Em queda pelo segundo dia seguido, a divisa chegou ao no menor valor desde 10 de abril (R$ 3,824). Assim como terça-feira (18), foi o cenário externo que determinou o ritmo das cotações locais, contribuindo a decisão do Fed. (Com agências)