domingo, 28 de abril de 2024
Segmentos mais promissores para pequenos negócios

Segmentos mais promissores para pequenos negócios

Os setores de serviços voltados ao atendimento das necessidades básicas da população, para o segmento da construção e o setor do agronegócio são os mais promissores para os pequenos negócios em 2020. A conclusão é do estudo “Negócios Promissores em 2020”, realizado pelo Sebrae a partir do cruzamento e análise de um conjunto de dados […]

30 de janeiro de 2020

Os setores de serviços voltados ao atendimento das necessidades básicas da população, para o segmento da construção e o setor do agronegócio são os mais promissores para os pequenos negócios em 2020. A conclusão é do estudo “Negócios Promissores em 2020”, realizado pelo Sebrae a partir do cruzamento e análise de um conjunto de dados do FMI, Banco Central e Ministério da Economia.

O otimismo está baseado na expectativa de crescimento de 2,5% da economia brasileira em 2020 e na projeção de uma safra recorde no setor agrícola, que devem favorecer diretamente as micro e pequenas empresas (MPE) do país, que estão voltados majoritariamente ao mercado interno.

No setor de serviços, de acordo com o estudo, as expectativas são positivas para os pequenos negócios de serviços pessoais, serviços prestados às empresas, na área da saúde, educação e transporte. Nos segmentos que atendem às necessidades básicas da população, continuam em alta as empresas que atuam no comércio de alimentos e de alimentação fora do lar (restaurantes e marmitas).

Já na construção civil, as MPE de edificações, manutenção, comércio de material de construção e serviços especializados têm boas perspectivas de crescimento. Por fim, no segmento do agronegócio, o Sebrae aponta a possibilidade de um bom ano para os pequenos produtores rurais que atuam no comércio de cidades próximas às áreas de intensa produção agropecuária e no setor de máquinas e equipamentos.

Segundo o presidente do Sebrae, Carlos Melles, havia uma expectativa – em 2019 – de que houvesse uma recuperação mais forte da economia, que acabou não se confirmando. Assim, acabaram prevalecendo, segundo Melles, os pequenos negócios com um perfil mais voltado à manutenção e reparação de bens.

“Agora, em 2020, com a retomada da economia e o aumento da confiança de consumidores e empresas, estamos caminhando para o fortalecimento dos negócios mais voltados ao atendimento do consumo de bens e serviços associados às necessidades básicas da população, como: gastos com alimentação, moradia, restaurantes e serviços pessoais”, comenta o presidente do Sebrae.

QUEM GANHA COM OS CENÁRIOS NACIONAL E GLOBAL

  • Serviços pessoais (cabelereiro, manicure, estética e beleza)
  • Serviços prestados às empresas (administração, vendas, serviços jurídicos e organização de feiras)
  • Serviços de saúde, educação e transporte (cuidadores, clínicas, ensino superior, treinamento e transporte carga/passageiro)
  • Serviços de informática e comunicação (serviços de internet, desenvolvimento de programas, reparação de equipamentos de comunicação)
  • Bens e serviços voltados para o atendimento das necessidades básicas da população (comércio de alimentos, serviços pratos prontos)
  • Construção (manutenção/reparação de moradias, edificações, comércio de material de construção e serviços especializados)
  • Produtores rurais e atividades de apoio à agropecuária
  • Pequeno comércio do interior, próximo às grandes áreas produtoras da agropecuária
  • MPE que exportam para os EUA e Leste Europeu

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