Apesar da pandemia do coronavírus, Goiás criou 26.258 empregos com carteira assinada no ano passado, de acordo com dados consolidados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (28/01) pelo Ministério da Economia. Anápolis foi o município que mais gerou empregos com carteira assinada, com 5.265 novos postos de trabalho, seguido por […]
Apesar da pandemia do coronavírus, Goiás criou 26.258 empregos com carteira assinada no ano passado, de acordo com dados consolidados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quinta-feira (28/01) pelo Ministério da Economia. Anápolis foi o município que mais gerou empregos com carteira assinada, com 5.265 novos postos de trabalho, seguido por Rio Verde, com 3.589; Aparecida de Goiânia, 2.104; Mineiros, 1.097 e Senador Canedo, com 916. Goiânia ficou com saldo negativo de 3.241 empregos.
O resultado deixou o Estado no quinto lugar no ranking nacional, que foi liderado por Santa Catarina, com 53.050 vagas, seguido pelo Paraná, com 52.670; Pará, 32.789, e Minas Gerais, 32.717. No Centro-Oeste, Goiás ficou em primeiro lugar, vindo Mato Grosso em segundo lugar com 21.970 e Mato Grosso do Sul, 14.173, na terceira colocação.
O número de novos postos de trabalho criados no Estado foi maior que o registrado em 2019, quando foram geradas 21.550 vagas, e também maior que 2018, 26.256, e 2017, cujo resultado foi de 25.370 empregos.
De acordo com o Caged, a indústria foi o setor que mais gerou empregos no ano passado no Estado, com 10.296 novas vagas. Depois vem a construção civil com 6.252, comércio com 5.377, agropecuária com 2.932 e serviços com 1.401. Apesar ter ficado em quarto lugar no ranking dos setores que mais geraram postos de trabalho em Goiás, a agropecuária goiana foi a segunda que mais criou postos de trabalho no País, com 2.932 vagas em 2020
Brasil
No país, apesar da Covid-19, o mercado formal de trabalho conseguiu reagir no ano passado. O Brasil criou 142.690 vagas com carteira assinada em 2020, resultado da diferença entre 15.166.221 admissões e 15.023.531.
Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, o Benefício Emergencial para Preservação do Emprego e da Renda (BEm), criado pelo governo federal durante a pandemia, é um dos responsáveis pelo resultado, já que evitou a demissão de cerca de 10 milhões de pessoas durante o ano passado.
Pelo programa, empregadores e funcionários fizeram acordos de redução de jornada e salário ou de suspensão de contratos. Como contrapartida, o governo pagou, com recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), uma porcentagem do seguro-desemprego a que o empregado teria direito se fosse demitido.
De acordo com dados do Caged, de janeiro a dezembro do ano passado, foram 15.166.221 admissões e de 15.023.531 desligamentos. O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 38.952.313 vínculos, o que representa uma variação de 0,37% em relação ao estoque de referência, de 1º de janeiro de 2020.
No acumulado do ano de 2020, apenas o setor de serviços teve saldo negativo nos empregos, com o fechamento de 132.584 postos de trabalho. A construção e a indústria lideram o ranking de contratações, com a criação de 112.174 e 95.588 empregos, respectivamente. Já no mês de dezembro, o comércio foi a única atividade com saldo positivo, com mais 62.599 empregos.