A produção de farmoquímicos e farmacêuticos pelas indústrias estabelecidas em Goiás tem registrado quedas significativas neste ano, segundo apuração do IBGE. Em março, a retração foi de 16,3% em comparação com o mês anterior. No acumulado dos últimos 12 meses, já acumula redução de 18,1%.
Este resultado ruim do polo de medicamentos em Goiás, que está sediado principalmente em Anápolis e Goiânia, contribuiu para que o setor industrial goiano como um todo apresente resultados pífios de produção em 2022.
De forma geral, a produção industrial goiana apresentou queda de 0,2% em março, frente a fevereiro, segunda em três meses. Quando comparada com março do ano passado, a redução foi de 1,9%. Apesar disto, a indústria goiana ainda apresenta um resultado positivo neste ano, de 0,5%. Já nos últimos 12 meses, o recuo é de 2,9%.
As indústrias de transformação em Goiás também tiveram recuo (de 2,7%) em março deste anoo, comparado com o mesmo mês de 2021. Foi primeira queda após três altas consecutivas, mas o suficiente para ter agora um acumulado negativo no ano (-0,1%). Os produtos que mais contribuíram para esse resultado foram biodiesel e álcool etílico.
Mas, nem todos os setores da indústria goiana estão em baixa. A fabricação de produtos de metal teve alta de 33,6% em março, o primeiro resultado positivo após 14 meses de queda. A fabricação de veículos automotores cresceu 27,1%, a sua 13ª alta consecutiva, já acumulando crescimento de 107,8% em 12 meses.