O número de domicílios em Goiás com conexão à internet cresceu de 85,3% em 2019 para 92,5% no ano passado.
Os goianos são mais conectados do que a média nacional. O número de domicílios em Goiás com conexão à internet cresceu de 85,3% em 2019 para 92,5% no ano passado. No Brasil, este porcentual aumentou de 84% para 90% no mesmo período. Segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira (16/9) pelo IBGE. Na região metropolitana de Goiânia, o número de residências conectadas foi de 95,1% em 2021 (eram 90,5% em 2019).
Dos 2,3 milhões de domicílios goianos que tinham internet, o percentual dos que usavam a rede móvel caiu de 85,6% (2019) para 79,6% (2021). Já os que usavam banda larga fixa cresceu de 77,3% para 85,3%. Com isto, ultrapassou, pela primeira vez na série, o porcentual de domicílios que usavam a banda larga móvel.
Na Grande Goiânia, o porcentual de domicílios com banda larga móvel continua maior (87%), enquanto a banda larga fixa atinge 83,4% dos domicílios goianienses.
Nos 187 mil domicílios de Goiás em que não havia utilização da internet, os três motivos que mais se destacaram (87,5%) foram: falta de interesse (33,5%), nenhum morador sabia usar (27,2%) e acesso caro (26,7%). Em 4,9% das residências os moradores disseram que não havia disponibilidade de rede na área do domicílio e 2,3% deram como justificativa o alto custo do equipamento eletrônico para conexão.
A finalidade do uso de internet também foi investigada, sendo possível que o domicílio tenha mais de uma finalidade. O maior percentual de uso em Goiás foi para conversar por chamadas de voz ou vídeo, que atingiu 97,8% das pessoas que utilizaram internet.
O uso de internet para enviar ou receber mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos diferentes de e-mail foi confirmado por 94,6% domicílios, queda em relação a 2019 (96,7%). Além disso, 91,4% dos domicílios goianos disseram que usaram internet para assistir vídeos, inclusive programas, séries e filmes.
Além disso, a pesquisa constatou que o rendimento real médio per capita dos domicílios goianos em que havia utilização da internet (R$ 1.434) foi 38,2% maior do que o rendimento dos que não estavam conectados (R$ 1.038).
A grande diferença entre esses dois rendimentos foi observada em todas as regiões do País. Entretanto, no Brasil essa proporção foi quase o dobro (R$ 1.480 versus e R$ 795).
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